sexta-feira, 5 de outubro de 2012

McLaren MP4/2 - 1984



A McLaren, fundada pelo neo-zelandês Bruce McLaren em 1966. Depois de ter conquistado o título de pilotos em 1976, com o inglês James Hunt, a equipe entrou numa fase decadente nos anos seguintes. A cada ano que passava os resultados iam piorando e os seu diretor Teddy Mayer não conseguiu inverter essa tendência até à entrada de Ron Dennis na equipe em 1980.

Ron Dennis, antigo mecânico da Cooper e da Brabham (no final do anos 60 e no início dos anos 70), teve vários projetos para a Formula 2 e Formula 3 durante os anos 70. Em 1976 fundou a Project Four (de onde se vêm o nome de batismo MP4, usado até hoje nos carros da equipe. M de McLaren. P4 de Project Four) com o objetivo de chegar à Formula 1. Em 1979, que Ron Dennis contrata o projetista John Barnard para trabalhar na Project Four.

Com o apoio da Phillip Morris, dona da Marlboro, que patrocinou a McLaren por 3 décadas, Ron Dennis associa-se, em 1980, à McLaren para fundar a McLaren Internacional. Em 1982, depois da saída de Teddy Mayer, Ron Dennis se torna acionista majoritário da equipe e passa a dar as cartas.


John Barnard já tinha trabalhado na McLaren, em 1972, com Gordon Coppuck, tendo projetado o M25 de F5000 e o M16E para Indianápolis. Em 1975 aceitou o convite de Parnelli para trabalhar nos EUA e o seu primeiro carro ganhou a corrida de estreia. Em 1977, após a falência da equipa de Parnelli, foi trabalhar com Jim Hall no Chaparral que venceu as 500 Milhas de Indianápolis desse ano. E, ao trabalhar com o lendário Jim Hall que Barnard entrou em contato com a nova tecnologia dos materiais compostos, em especial da fibra de carbono, material que levaria Barnard ao estrelato na F1, porquanto foi dele a idéia de construir um F1 com chassis deste material, em substituição ao alumínio, então dominante.

A associação da antiga McLaren com a Project Four de Ron Dennis, cujo resultado foi a McLaren Internacional, mais o apoio da Philip Morris, deu a Barnard a oportunidade de realizar e desenvolver o chassis de fibra carbono na principal categoria do esporte a motor.

O carbono permitia a construção de um monocoque mais estreito, que era indispensável num carro com efeito-solo, com maior rigidez e mais leve que o monocoque construído com materiais tradicionais. E ainda com a vantagem de ser um material muito mais resistente que dava uma maior protecção ao piloto em caso de acidente.
Assim, foi em 1981 que a McLaren lançou na Formula 1 o primeiro bólido com esta nova tecnologia, o McLaren MP4/1 (falaremos sobre ele em outro post). Os chassis de fibra de carbono foram construídos pela empresa americana Hércules, em Salt Lake City.
Foi durante o campeonato de 1981 que o chassis de fibra de carbono da McLaren provou a sua vantagem e segurança sobre os outros chassis convencionais. Andrea de Cesaris e John Watson, então pilotos da McLaren, tiverem vários acidentes dos quais saíram sem ferimentos. A primeira vitória de um carro com chassis de fibra de carbono aconteceu no GP da Grã-Bretanha de 1981 (John Watson num McLaren MP4/1).

Esses primeiros anos serviram para a McLaren aperfeiçoar melhor essa técnica e criar um chassis que fosse superior aos dos adversários. Mas isso não bastava para Dennis e Barnard. Podiam ter um chassis perfeito, com suspensões perfeitas, com pilotos de qualidade mas se não tivessem um motor de topo nada disso interessava. Como nessa época os motores turbos eram a tendência a seguir e a McLaren utilizava o eterno Ford Cosworth DFV ficou, então, evidente que teriam que mudar para um motor turbo.

E foi nesse campo que Ron Dennis jogou uma cartada inteligente. Barnard não pretendia um motor que já estivesse feito porque isso significava que teria de adaptar o chassis para montar o motor no carro. Barnard queria o inverso, isto é, para o conjunto ser perfeito o motor é que tinha que se adaptar ao chassis. Faltava no entanto encontrar o tal motor turbo para a McLaren. Se Barnard não queria um motor já existente (BMW ou Renault) então entrou-se em contacto com outro fabricante, a Porsche. Mas os germânicos não pretendiam regressar à Formula 1 mesmo apenas como fornecedores de motores. Foi aí que Ron Dennis, inteligentemente, fez a sua jogada e contratou a Porsche para desenvolver um motor turbo com tudo pago. Barnard dava as orientações precisas de como devia ser o motor para o integrar no chassis como pretendia. O apoio financeiro veio de Mansour Ojjeh, da Techniques D’Avant Gard (TAG), tradicional fabricante de relógios de luxo, que por sinal estava envolvida na Formula 1 com a Williams (que recusara os motores TAG uma vez que já tinha um acordo com a Honda). A partir daqui e ao longo de vários meses, foi-se desenvolvendo o motor e o chassis, pelo meio a FISA proibiu os carros de efeito-solo. Em 1983, o McLaren MP4/1E utiliza o motor TAG-Porsche pela primeira vez no GP da Holanda. Para 1984 a McLaren contrata o francês Alain Prost (ex-Renault) para fazer dupla com o então bi-campeão austríaco Niki Lauda, que se aposentara da F1 em 1979.

O McLaren MP4/2 TAG-Porsche, de 1984, já estava de acordo com o novo regulamento. O MP4/2 estava muito bem preparado, era confiável, com muito boas performances, apesar de não ser o mais rápido, era suficientemente rápido e económico, fator que passava a ser essencial a partir desse ano. Mas neste aspecto da economia do combustível a gestão electrónica da Bosch desempenhou um papel fundamental. Outra característica que lhe dava vantagem sobre a concorrência tinha a ver com os pneus, o MP4/2 era de tal maneira equilibrado que permitia a utilização de pneus mais macios, logo mais aderentes, porque o desgaste dos pneus era inferior aos dos adversários.

Dos 16 GP’s do campeonato de 1984, o MP4/2 venceu 12 (quatro dobradinhas), 3 pole-position e 8 melhores voltas. Lauda foi o campeão e Prost o vice. A McLaren venceu o campeonato de construtores. A Formula 1 assistia a um domínio de uma equipa nunca antes visto e só seria superado por ela própria em 1988. A razão do sucesso do McLaren MP4/2 tinha a haver com a sua homogeneidade: aerodinâmica, chassis, suspensão, freios e motor. E na eficiência, talvez, sua maior característica.

Durante mais dois anos (1985 e 1986) a McLaren continuou a vencer GP’s e títulos graças à base deste carro. 
Cores: Branco e Vermelho
Patrocinadores: Marlboro, Saima, Hercules, Unipart, TAG, Boss, Michelin.
Vitórias: 12 (7 Prost, 5 Lauda)
Pole-position: 3 (Prost)
Melhores voltas: 8 (5 Lauda, 3 Prost)

Podiums: 18 (9 Lauda, 9 Prost)
Pontos: 143,50 (72 Lauda, 71,5 Prost)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Rondeau M379B - 24 Horas de Le Mans de 1980



O francês Jean Rondeau é um felizardo. Se "Black" Jack Brabham foi o único piloto de F1 a vencer um campeonato com um carro que ostentava seu nome, Rondeau teve o mesmo privilégio, mas nas 24 Horas de Le Mans de 1980, ao guiar o Rondeau M379B.
 

Em 1977, após vários anos a correr por outras equipes, Jean Rondeau decidiu criar e desenhar um protótipo para correr em Le Mans. Assim nasceu o Rondeau M378, utilizado na prova de 1978. Em 1979 correu com o Rondeau M379 e no ano seguinte atingiu o sucesso com o M379B ao vencer as 24 Horas de Le Mans, em parceria com Jean-Pierre Jaussaud.

O Rondeau M379B, de 1980, que era uma evolução do modelo do ano anterior, o M379, estava equipado com o motor Ford Cosworth.

O modelo da foto, de minha coleção, foi fabricado pela IXO, em escala 1/43, e representa do carro com o qual Rondeaul e Jussaud venceram a prova de La Sarthe em 1980.

Cores: Preto, azul e amarelo.
Patrocinadores: Le Point, ITT, Goodyear, Total, Facom, Bilstein, AMR Somac, S.E.V Marchal, Paris-Rhone.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Porsche 917 K - H. Herrmann - R. Attwood (24 Horas de Le Mans de 1970)


A história da Porsche nas 24 horas de Le Mans chega ao seu ápice com o modelo 917, com o qual a marca alemã obteve sua primeira vitória no circuito de La Sarthe, em 1970.

A marca de Stuttgart aproveitou as alterações das regras para o mundial da categoria Sport, regulada pela CSI (Commission Sportive Internacionale), e, em 10 meses desenvolveu o fantástico 917. 

Foram construídas apenas 25 unidades para homologação do carro para as pistas de corrida.

Entretanto, os primeiros testes, em 1969, não foram positivos, tendo em vista que o 917 era bastante instável, em decorrência do longo cumprimento do carro. Assim, o Porsche 917 ficou com duas versões disponíveis: uma carroçaria mais curta designada pela letra K, e outra mais cumprida (long tail) designada pelas letras LH.

A sua estreia na competição aconteceu nos 1000 KM de Nurburgring em 1969 tendo conseguido um oitavo lugar com os pilotos David Piper (inglês) e Frank Gardner (australiano).
 

Nas 24 Horas de Le Mans em 1969 participaram 3 Porsche 917, dois 917 LH da equipe oficial e um 917 K privado. Nenhum terminou a prova, apesar de terem dominado boa parte da corrida. Em seguida o 917 venceu os 1000 Km de Zeltweg em 1969, com Jo Siffert e Kurt Ahrens.

No ano de 1970, o Porsche 917 dominou completamente o campeonato de Sport e sagrou-se campeão ao vencer 7 das 10 provas: 24 Horas de Daytona, 500 Milhas de Brands Hatch, 1000 Km de Monza, 1000 Km Spa, 24 Horas de Le Mans, 6 Horas de Watkins Glen e 1000 Km de Zeltweg.


Nas 24 Horas de Le Mans de 1970, os vencedores foram o alemão Hans Herrmann e o inglês Richard Attwood que conduziram um 917 K. Em segundo lugar ficou um 917 LH, conduzido pelo francês Gerard Larrousse pelo alemão Willy Kauhsen. 


Detalhe: o "monstro", como ficou conhecido o bólido, tinha um motor de 12 cilindros de 4,5 litros e 580 cv, e chegava a velocidade máxima de absurdos 394 km/h! Um carro memorável, dos maiores veículos de competição já concebidos!
  

A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela IXO, em escala 1/43, e representa exatamente o 917K conduzido por Herrmann e Attwood em 1970.

Cores: Vermelho e branco.
Patrocinadores: Porsche, Shell, Goodyear, Bosch, S.E.V Marchal, AP Borg & Beck.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Porsche GT1 - 24 Horas de Le Mans 1998


O GT1 foi o bólido com o qual a Porsche conquistou sua última vitória nas 24 Horas de Le Mans, em 1998, pilotado pelo escocês Allan McNish e pelos franceses Laurent Aiello e Stéphane Ortelli.

O início dessa vitória começou em 1995, quando o McLaren-BMW venceu a edição desse de Le Mans. A Porsche começou então a preparar um modelo novo capaz de bater o McLaren. O novo Porsche 911 GT1 esteve em preparação no Estoril em Março de 1996 e logo deu provas de que poderia rivalizar com o McLaren.

Em Junho de 1996 dois Porsche GT1 de primeira geração participaram nas 24 Horas de Le Mans tendo terminado na segunda e terceiras posições, atrás do Porsche WSC vencedor. Ao longo do ano, o GT1 provou ser o carro mais rápido do Campeonato BPR.

Com a alteração dos regulamentos, para 1997, que limitavam os motores turbo e proibiam a utilização do ABS, o GT1 não conseguiu nenhuma vitória naquele campeonato.

Mas em 1998, depois de mais algumas alterações introduzidas, tais como o chassi chassis em fibra de carbono, o GT1 conquiestou a vitória em Le Mans.

Em minha opinião, o GT1 de 1998 é o mais belo protótipo de corridas já feito. Elegante, arrojado, com uma pintura simples e belíssima.

Seguindo um caminho contrário ao costumeiro, o Porsche GT1 nasceu para as pistas e só depois, para cumprir com o regulamento, ganhou sua versão de rua, que teve produção limi
tadíssima, reduzida a somente 20 unidades, que habitam garagens de poucos e felizardos milionários ao redor do mundo.
 
A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela IXO, em escala 1/43.

Cores: Branco, azul e vermelho.
Patrocinadores: Porsche, Mobil 1, IBM, Michelin, H&R, Bilstein, BBS, 3d Systems, Sandtler, Hazet, UPS Worldwide Express, Sioux, Carlo Colucci.

domingo, 16 de setembro de 2012

Ferrari F300 - 1998



O F300 foi o modelo com o qual a Ferrari disputou o mundial de F1 na temporada de 1998, tendo sido pilotado pelo alemão Michael Schumacher e pelo irlandês Eddie Irvine.

O Ferrari F300 era um carro competitivo e confiável, no entanto ainda era aerodinamicamente inferior ao McLaren MP4/13, com o qual o finlandês Mika Hakkinen conquistou o mundial daquele ano, deixando, Michael Schumacher com o vice-campeonato.
 
No GP de San Marino a Ferrari usou pequenas asas nas laterais do carro, conhecidas como X-Wings (ou winglets) (Jordan, Prost e Tyrrell também usaram este artifício durante aquela temporada), que foi rapidamente proibido pela FIA por comprometer a segurança dos pilotos. A F300 "X-Wing" e a F300 de testes (toda preta), também fazem parte de meu acervo de miniaturas. No futuro, ambas serão temas de posts.
A miniatura do carro foi fabricada pela Minichamps, em escala 1/43 e número de série 510 98430. Já a miniatura do piloto, mesmo fabricante e escala, tem número de série 510 343803. Ambos de minha coleção.

Cores: Vermelho.
Patrocinadores: Marboro, Shell, Goodyear, Asprey, Fiat, Magneti Marelli, Tommy Hilfiger, Telecom Italia, SKF.
Vitórias: 6 (Schumacher)
Poles Positions: 3 (Schumacher)
Voltas mais rápidas: 6 (Schumacher)
Podiums: 19 (11 Schumacher, 8 Irvine)
Pontos: 133 (86 Schumacher, 48 Irvine)

sábado, 15 de setembro de 2012

Tyrrell 012 - 1984


O Tyrrell 012 foi o modelo utilizado pela tradicional equipe inglesa durante as temporadas de 1983, 1984 e 1985 (somente nas primeiras corridas) da Fórmula 1.

Naquela temporada a Tyrrell  contava com os pilotos Martin Brundle e Stefan Bellof (Stefan Johansson e Mike Thackwell também fizeram algumas corridas pela equipe naquele ano, substituindo Brundle), que conquistaram ótimos resultados durante o ano.

Entretanto, após o segundo lugar de Brundle no GP dos Estados Unidos, constatou-se que o 012 possuia diversas irregularidades técnicas, tendo a equipe sido excluída do campeonato pela FIA (por este motivo, nas estatísticas do carro, logo abaixo, estará tudo zerado). 

Depois da sua última vitória na Formula 1, em 1983, a Tyrrell, e da desclassificação do campeonato de 1984, onde fazia um papel bastante razoável, deixou de ser uma equipe verdadeiramente competitiva, tendo obtido poucos resultados expressivos até o final de sua vida, em 1997, quando foi vendida à British American Tobacco, que introduziu a equipe British American Racing (BAR) em 1999 - equipe esta que, mais tarde, se tornaria a Honda F1 Racing.

Detalhe interessante: os 012 de usavam pinturas diferentes naquele ano, sendo que o de Bellof era primordialmente preto, enquanto o de Brundle era essencialmente vinho. Adorava essa possibilidade que as equipes tinha, de pintar seus carros com cores diferentes... Pena que acabou... A última a tentar (e não conseguir), foi a BAR (justamente a sucessora da Tyrrell), em 1999.
A miniatura da foto representa o carro do alemão Bellof. Futuramente postarei fotos do 012 de Brundle e dos 012 usados nas demais temporadas, de 1983 e 1985.

A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela Minichamps, com o número de série 400 840004 e edição limitada a 3.024 peças.

Cores: Preto, vermelho e amarelo
Patrocinadores: Tyrrell, Maredo, Ford, Shell, Goodyear, Courtaulds, Koni, Champion.
Vitórias: 0
Poles positions: 0
Voltas mais rápidas: 0
Podiuns: 0
Pontos: 0

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Aston Martin DBR9 - 24 Horas de Le Mans 2006


O Aston Martin DBR9 é um carro de corridas, derivado estruturalmente do Aston Martin DB9 (de rua), desenvolvido pelo departamento de competições da fábrica, a Aston Martin Racing. O carro estreou nas pistas de corrida em 2005, tendo vencido corridas e chegado ao título da World Sports Car Championship.
O DBR9 utiliza a mesma base do chassi, bloco de motor e cabeçotes do DB9 de rua, que dispõe de um poderoso motor V12. Entretanto, todo o restante do carro foi re-projetado para o uso nas pistas de corrida, com todos os painéis da carroçaria são construídos de carbono composto e mudanças significativas na aerodinâmica e mecânica, tudo com o intuito de aumentar o downforce e maximizar o desempenho.

O modelo da foto representa o DBR9 do Team Modena (Russian Racing Age) pilotado por Nelson Piquet, David Brabham e Antonio Garcia nas 24 Horas de Le Mans de 2006. O trio chegou em 4o lugar na categoria GT1, tendo sido esta, a última participação de Piquet na mais prestigiada prova de endurance do planeta.

A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela IXO Models, em escala 1/43 e número de série LMM088. Tenho alguns outros DBR9 e, em breve, postarei fotos dos modelos.

Cores: Verde, grafite e vermelho.
Patrocinadores: Aston Martin, Russian Age Racing, Michelin, Attor Lubrificants, GDE, Telefigura, SP Securi Plex.

sábado, 8 de setembro de 2012

Fiat 131 Abarth - Rally de Montecarlo 1980


O modelo 131 Abarth foi o carro com o qual a italiana Fiat disputou o WRC, mundial de ralli, no final da década de 1970 e começo da de 1980, tendo obtido bastante sucesso com o carro.

Com o 131 Abart, a Fiat venceu os campeonatos mundiais de marcas em 1977, 1978 e 1980 e o campeonato de mundial de pilotos em 1980. O Fiat 131 Abarth venceu 18 corridas do mundial nos anos em que participou do WRC.

O modelo da foto, fabricado pela IXO em escala 1/43, de minha coleção, representa o Fiat 131 Abarth, pilotado pelo alemão Walter Rohrl e co-pilotado por C. Geistdorfer, vencedor do Rali de Monte Carlo de 1980. Rohrl acabaria campeão mundial daquele ano
.

Cores: Branco, Azul escuro e azul claro.
Patrocinadores: Fiat, Abarth, Pirelli, Magneti Marelli, Bilstein, Carello, VS Olio Fiat, Francfort, B&B Torino, Sabelt Britax

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Benetton B191 - 1991


Oi pessoal, como hoje comemoramos o Dia da Independência do Brasil resolvi postar sobre o carro com a pintura mais brasileira de todos os tempos, a Benetton B191, pilotada em 1991 por Nelson Piquet, Roberto "Pupo" Moreno e Michael Schumacher (que substituiu Moreno a partir do GP da Italia, em Monza).

O B191 é um carro de muitos significados importantes para mim. Além da Benetton ser uma das minhas equipes favoritas de todos os tempos, de o B191 de ter linhas belíssimas, uma pintura maravilhosa e extravagante (característica das Benetton), o "Tubarão", como foi apelidado, foi um dos primeiros carros a contar com bico elevado (que se tornou tendência na F1 já a partir da primeira metade da década de 1990) (embora a Tyrrell já tivesse usado o bico elevado em 1990, a asa dianteira da Tyrrell não passava por baixo do bico do carro, de forma que, em verdade, a Benetton B191 é que se tornou o primeiro carro com esta característica, que lhe rende um lugar na história da F1) e último carro que meu ídolo no esporte, Nelson Piquet, venceu e pilotou na categoria máxima da F1.

A Benetton vinha de uma excelente temporada em 1990, onde Piquet havia ressurgido na categoria, após fracas temporadas na decadente Lotus, e já contava com forte apoio da Ford. Também tinha um excelente staff, que contava com um ótimo chefe de equipe Flávio Briatore (apesar de sua má reputação era competente) e alguns dos respeitados projetistas e engenheiros da categoria na época, nomes como John Barnard, Gordon Kimball, Ross Brawn e Rory Byrne (esses dois últimos participaram de TODOS os títulos de Schumacher, na Benetton e na Ferrari).

Apesar das expectativas para o modelo B191, a Benetton não conseguiu repetir o desempenho de 1990, mas o carro conseguiu dar a Piquet sua última vitória na categoria, justamente em virtude de uma enorme trapalhada de seu grande rival na F1, o inglês Nigel Mansell, no GP do Canadá. Esta queda de desempenho em relação ao ano anterior em muito se justifica pelo uso dos pneus Pirelli, em detrimento aos Goodyear, usados em 1990.

A relação entre Piquet e Briatore começou a se desgastar por conta da demissão de Moreno, amigo pessoal do Nelsão desde a época dos karts, em um eposódio muito mal explicado. A manobra de Briatore tinha como finalidade dar espaço para a então promessa alemã Michael Schumacher, mas sua relação com Piquet não foi mais a mesma, fato este que, certamente, contribuiu para a não renovação do contrato do brasileiro no final da temporada.

A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela Minichamps em escala 1/43, limitada a 4.000 peças. Também possuo uma B191 em escala 1/18, mas trataremos dela em outro post.

Cores: Amarelo, azul e verde.
Patrocinadores: Camel, Autopolis, Mobil 1, Ford, Benetton, Pirelli, Sanyo, Reporter, Omge, Diavia, Lpr, IFIP, Imit, OZ Wheels, Iteco, Technogym, Sidertam.
Vitórias: 1 (Piquet)
Poles Positions: 0
Voltas mais rápidas: 1 (Moreno)
Podiums: 3 (Piquet)
Pontos: 38,5 (26,5 Piquet, 8 Moreno, 5 Schumacher)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Brabham BT55 - 1986



O BT55 foi o modelo com o qual a Brabham disputou a temporada de 1986 da Fórmula 1.

Foi o projeto mais radical do gênio Gordon Murray em toda sua história na Brabham. Também foi seu último modelo para a equipe, pois, ao final da temporada de 1986, o projetista transferiu-se para a McLaren.

Radical mas pouco eficiente, o BT 55 foi apelidado de Skate, tendo em vista a baixa estatura do veículo, em busca do centro de gravidade mais baixo possível e aumento do downforce da asa traseira. Para conseguir estes resultados Murray deixou os pilotos quase deitados em seus assentos, parecido como acontecia nos anos 60, o que voltou a ser uma tendência nos anos seguintes e persiste até os dias de hole. O  motor BMW também deitado atrás do piloto, também com a finalidade de redução do centro de gravidade.

Entretanto, apesar das inovações, o modelo não era eficiente, o que levou, Gordon Murray a explicar, anos depois, as razões pelas quais o carro não funcionou como devia: “Tive uma abordagem demasiado ambiciosa em relação ao carro. O motor era demasiado alto para aquilo que queremos, e quando baixamos o motor, não funcionava tão eficazmente quanto queríamos. Para além disso, tivemos demasiados problemas com o Turbo, com incontáveis falhas de óleo, e uma má distribuição de peso”. Em resumo, os problemas do carro consistiam em dificuldades com o motor BMW, que nunca funcionou bem na sua nova posição e em sua caixa de velocidades, que tinha sofrido alterações radicais e era pouco confiável. Assim sendo, as quebras eram constante.

Na tentativa de melhorar as performances do carro que Elio de Angelis faleceu em um teste privado em Paul Ricard, no dia 15 de Maio de 1986. Em choque, a Brabham tinha que procurar um substituto e contratou o inglês Derek Warwick, que pilotava para a equipe de Protótipos da Jaguar.

Apesar de não ter funcionado bem com o BT55, os conceitos de Gordon Murray para o carro foram replicados simplesmente no maior carro de corridas de todos os tempos: o McLaren MP4/4 que, em 1988, nas mãos de Ayrton Senna e Alain Prost, assombrou o mundo do esporte a motor, impondo um domínio único na história do esporte.

A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela Minichamps, em escala 1/43, representando o carro de Patrese em 1986.

Cores: Branco e azul.
Patrocinadores: Olivetti, Emporio Armani, BMW M Power e Pirelli.
Vitórias: 0 
Poles: 0
Voltas Mais Rápidas: 0
Podiuns: 0
Pontos: 2 (Patrese 2)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Super Aguri F1 Team SA05 GP Bahrain GP 2006



O SA05 foi o modelo utilizado pela equipe Super Aguri, de propriedade do ex-piloto Aguri Suzuki, na primeira parte da temporada de 2006 da Fórmula 1. Foi guiado pelos japoneses Takuma Sato e Yuji Ide e pelo francês Franck Montagny. 
 
É de se destacar que a equipe foi criada em prazo curtíssimo em parte devido à falta de vontade da Honda de deixar o popular Sato em carro para correr na temporada de 2006, haja vista que a equipe oficial da Honda havia contratado Rubens Barrichello (saído da Ferrari) para substituí-lo. Assim a Honda fechou com Aguri Suzuki a criação de um time para dar suporte a Sato, fornecendo os motores Honda e o chassis do carro anterior da equipe oficial (então BAR).


Entretanto, a FIA não permitiu o uso dos chassis BAR Honda de 2005, fato este que fez com que a equipe tenha comprado o espólio da extinta Arrows para usar os chassis dos Arrows A23 (usado pela extinta equipe inglesa em 2002!), levemente atualizados e adaptados ao regulamento de 2006. Com uma melhor organização, mais funcionários e apoio financeiro e técnico da Honda a equipe conseguiu preparar o SA06, que substituiu o SA05 a partir do GP da Alemanha de 2006.
 
A miniatura da foto representa o SA05 guiado por Takuma Sato na corrida de estréia da equipe, no GP do Bahrain de 2006. Foi fabricada pela Minichamps, em escala 1/43 e número de série 518 064322.
Cores: Branco e vermelho.
Patrocinadores: Honda, Samantha Kingz, Bridgestone, Super Aguri F1 Team, ENEOS, NGK, ANA, Autoracs, Life Card, M-Saflip, H2O, BBS.
Vitórias: 0
Poles positions: 0
Voltas mais rápidas: 0
Podiums: 0
Pontos: 0

domingo, 2 de setembro de 2012

Spyker MF1 Racing M16 - 2006


A Spyker F1 Team foi uma equipe que disputou o mundial de Fórmula 1 nas temporadas de 2006 (parcialmente) e 2007. A equipe surgiu da aquisição da Midland F1, após o GP da Itália de 2006, pela fabricante holandesa de superesportivos Spyker.

Em sua temporada de estréia a Spyker usou o carro que a Midland havia iniciado a temporada, o M16, já objeto de postagens aqui no blog (vide TAGs para achar o post). Foi pilotado por carro pelo holandês Christijan Albers e pelo português Tiago Monteiro.

Miniatura fabricada pela Minichamps, em escala 1/43, número de série 400 060118 e limitada a 1.656 peças.

Cores: Laranja e prata
Patrocinadores: Rhino’s, Mingya.CN, Spyker, LeasePlan, Superfund, Zecco.com, Midland, JVC, Eccky, Weigl, Toyota, Extro, Tropo Zip, Portugal, ZIM, Euro Poker.com, Dremel, Vandenberg, TRG, Metris, Catia, SmartTeam, Trekstor, Garcia, MAN, GR8, Brigestone, BBS.
Vitórias: 0
Poles positions: 0
Voltas mais rápidas: 0
Podiums: 0
Pontos: 0

sábado, 1 de setembro de 2012

Scuderia Toro Rosso STR1 - 2006



O STR01 foi o modelo de estréia da Scuderia Toro Rosso na Fórmula 1, no ano de 2006. Foi pilotado pelo italiano Vitantonio Liuzzi e pelo norte-americano Scott Speed. A Scuderia Toro Rosso nada mais era do que a Minardi, equipe italiana adquirida pela Red Bull no final da temporada de 2005 e rebatizada com o nome da marca de energéticos, mas em italiano.

Como dito, o STR01 foi o primeiro carro da equipe e o único modelo da STR a adotar o motor Cosworth V10, limitado a 17000 rpm, ocasionado pela falta de recursos financeiros para implementar os novos motores V8, que estavam sendo introduzidos naquela temporada. A utilização do V10 foi autorizada pela FIA e gerou controvérsia entre as equipes, que alegaram ser uma vantagem a utilização dessa configuração, apesar de existir a limitação de rotação a 17000 RPM em contrapartida aos 19000 RPM autorizados para os V8. 

A equipe não obteve resultados expressivos finalizando com uma modesta 9º posição no campeonato de construtores.

O SRT01 entrou para a história por ter sido o último carro de F1 a competir com um motor V10.

Um detalhe interessante é a belíssima pintura de um touro ao redor de quase todo o carro.
O modelo da foto é de minha coleção, fabricado pela Minichamps em escala 1/43, número de série 400 060021, representando o carro pilotado por Scott Speed em 2006.
 
Patrocinadores: Red Bull, Michelin, Cosworth.
Cores: Azul, vermelho e dourado.
Vitórias: 0
Poles Positions: 0
Voltas mais rápidas: 0
Podiums: 0
Pontos: 1 (Liuzzi)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Toyota Racing TF104 - 2004


O TF104 foi o bólido utilizado pela Toyota Racing na temporada de 2004 da Fórmula 1. O carro foi o terceiro e último projetado por Gustav Brunner para a Toyota F1, tendo sido, no começo da temporada, sido considerado como um "passo evolutivo" em relação ao seu antecessor, o TF103, de 2003.

  
O carro foi inicialmente pilotado pela dupla mesmo em 2003, o francês Olivier Panis e o brasileiro Cristiano da Matta. No entanto, em virtude dos fracos resultados, ambos foram substituídos, pelo italiano Jarno Trulli (que foi demitido da Renault durante a temporada) e pelo brasileiro Ricardo Zonta, que era piloto de testes da equipe.
 
 
No geral, o carro e a temporada foram considerados um desastre para a equipe que, naquele ano, já participada de sua terceira temporada completa na F1 e consquistou apenas o oitavo lugar final do Campeonato de Construtores, apesar de contar com o maior orçamento entre as equipes. Detalhe: os pilotos substituídos foram os únicos a marcar pontos pela equipe naquela temporada.

 
A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela Minichamps, em escala 1/43, representando o carro guiado por Cristiano da Matta na temporada de 2004.

 
Cores: Branco e vermelho.
Patrocinadores: Panasonic, Denso, Toyota, Michellin, Esso.
Vitórias: 0
Poles Positions: 0
Voltas mais rápidas: 0
Podiums: 0
Pontos: 9 (6 Pannis, 3 da Matta)

domingo, 26 de agosto de 2012

McLaren MP4/4 - 1988

 

O post de hoje é sobre o maior carro da Fórmula 1 de todos os tempos: O McLaren MP4/4. Muita gente fala no Williams FW14, de 1992, como o maior carro da história da F1. Mas ao vermos os resultados obtidos pelo McLaren MP4/4 não podemos negar que se tratou do maior bólido de F1 de todos os tempos. Um carro inigualável, conduzido pela dupla mais forte da história da F1 (Piquet e Mansell, Clark e Hill, Prost e Lauda que me perdoem, mas os números não mentem). 

O incrível McLaren MP4/4 permitiu que a equipe de Ron Dennis dominasse uma temporada de Formula 1 de 1988 de uma forma que nunca se viu antes ou depois e, muito provavelmente, nunca mais veremos desempenho igual. 

O MP4/4 conseguiu a avassaladora marca de 15 vitórias em 16 corridas (igual marca para poles positions). Só não venceu todas as corridas pelo fato de, na 49ª volta do Grande Prêmio da Itália, em Monza, Jean-Loius Schlesser (da Wiliams), que estava na 11ª posição, ter se atrapalhado e batido em Senna, tirando-o de uma prova que, certamente, venceria. Além da quantidade absurda de vitórias, o MP4/4 conseguiu 199 pontos dos 240 possíveis (82,92%). todos os pontos das restantes equipas (201) superavam os da McLaren por apenas 2 pontos. Não bastasse, o bólido liderou 97,28% (1003 voltas) das voltas do somatório de todos os GP’s (1031 voltas). Números impressionantes, incontestáveis e insuperáveis!

Esses resultados somente foram alcançados pela congruência de diversos fatores. A McLaren tinha um chassis excepcional, desenvolvido pelos magos Gordon Murray (que havia saído da Brabham) e Steve Nichols, um motor excelente, os dois melhores pilotos daquela temporada e uma organização de dar inveja às então combalidas e recalcitrantes Ferrari, Lotus e Williams, que não foram capazes de fazer frente aos maravilhosos bólidos da McLaren.


O McLaren MP4/4 tinha um chassis em monobloco de fibra de carbono e kevlar, o motor era o Honda Turbo que conferia ao bólido 700 cv de potência. Um detalhe interessante é que o carro possuia diversos conceitos do Brabham BT55 (também projetado por Murray), como centro de gravidade excessivamente baixo, com motor e caixa de câmbio posicionadas em posição muito próxima ao chão, o que possibilitava grandes vantagens aerodinâmicas ao carro.

A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela Minichamps e representa o carro que deu a Ayrton Senna o seu primeiro título na Fórmula 1, em 1988.

Cores: Branco e Vermelho.
Patrocinadores: Marlboro, Honda, Shell, Goodyear, TAG Heuer, Boss e Showa.
Vitórias: 15 (8 Senna, 7 Prost).
Pole-positions: 15 (13 Senna, 2 Prost).
Melhores voltas: 10 (8 Prost, 2 Senna).
Podiums: 25 (14 Prost, 11 Senna).
Pontos:
199 (105 Prost, 94 Senna) (nesta temporada existiam descartes e a pontuação válida para o campeonato de pilotos, com os descartes, apontaram Senna com 90 e Prost com 87).

sábado, 25 de agosto de 2012

Lotus Exige 300 Proton FIA GT Zhuhai 2005



O Lotus Exige 300 é a versão de competição de um dos modelos de rua do Lotus Elise, um dos modelos de carros de rua mais bonitos fabricados na década de 2000.


Como todos os Lotus, o conceito desempenho do carro é baseado não na potência do motor, mas no peso reduzido, agilidade e estabilidade.

Este modelo da foto representa o Exige 300 Proton que competiu na etapa da China de 2005 do mundial da FIA GT. Foi pilotado por Tengku Djan Ley & Paul Stokell e chegou em 14º lugar no geral e em 2º na categoria GT2 naquela prova.

A miniatura, de minha coleção, foi fabricada pela Spark, em escala 1/43 e com número de série S1221.

Cores: Vermelho, Branco e Preto
Patrocinadores: Lotus, Proton, Dunlop, R3, Home Loam Center Australia, Amprex, Mintex, Smart Link, Tune, Dockers, Mail, Motul, E Mailaysia, Facom, Rear Monitor, Race Rally Research, OZ.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Stewart Ford SF1 - 1997


O SF-01 foi o modelo com o qual o mito Jackie Stewart e seu filho Paul estrearam sua equipe, a Stewart Ford na Fórmula 1, na temporada de 1997. O carro foi pilotado pelo brasileiro Rubens Barrichello e pelo dinamarquês Jan Magnussen. O SF01 foi projetado por Alan Jenkins.

O SF01 era um carro relativamente competitivo (principalmente em circuitos de média e baixa velocidades e em pistas molhadas) e poderia ter pontuado mais vezes na temporada não fosse sua fragilidade. Por este motivo o SF01 só pontuou no GP de Mônaco, no qual Barrichello conseguiu um excelente segundo lugar
. Entretanto, como a base do projeto era muito boa a Ford, fornecedora de motores, acabou estreitando os laços com a equipe escocesa para as temporadas seguintes, chegando a adquiri-la no fim de 1999 e rebatizando-a de Jaguar.

Patrocinadores: HSBC, Ford,Texaco Havoline, Sanyo, Malaysia, Bridgestone
Cores: Branco
Vitórias: 0
Poles Positions: 0
Podiums: 1 (Barrichello)
Voltas mais rápidas: 0
Pontos: 6 (Barrichello)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Capacetes - Alessandro Nannini - 1988 e 1989






Hoje voltamos a falar sobre capacetes. O escolhido foi o modelo de Alessandro "Sandro" Nannini, piloto italiano nascido em 1959 e que participou do mundial de F1 entre os anos de 1986 e 1990 pelas equipes Minardi e Benetton.

Nannini participou de 78 GPs na F1, tendo obtido uma vitória, no GP do Japão de 1989. Encerrou sua carreira na principal categoria do automobilismo mundial em virtude de ter tidu sua mão decepada em um acidente de helicóptero, em 1990. Mesmo tendo tido a mão reimplantada, Nannini não mais voltou a correr de Fórmula 1, mas obteve destaque no DTM, campeonato alemão de turismo, correndo pela Alfa Romeo.

Um piloto carismático, competente e que usou a mesma pintura de capacete em sua carreira. Nannini optou por cores frias, com fundo prata e detalhes em preto e tons de azul. Uma layout simples e marcante. Apesar do modelo do casco, de fabricação da Bieffe, não ser bonito, a pintura era muito bacana.

Os modelos das fotos foram usados por Nannini em sua passagem pela Benetton. O modelo de 1988 contava com a logo dos cigarros da Camel em cima da viseira, enquanto o modelo de 1989 levava a marca de relógios Bulova.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Prost Peugeot AP01


O AP01 foi o carro com a equipe do tetracampeão Alain Prost correu sua segunda temporada na Fórmula 1, em 1998. Foi pilotado peo francês Olivier Panis, que estava em sua quinta temporada com a equipe (incluindo os tempos de Ligier, que foi comprada por Prost em 1997), e pelo italiano Jarno Trulli, que estava em sua primeira temporada completa com a equipe.

Após os bons resultados na temporada de estréia, 1998 foi um desastre para Prost. Principal ponto fraco do carro era sua caixa de velocidades. O carro era pesado, pouco confiável e tinha graves problemas de equilíbrioApenas Trulli pontuou (1 mísero ponto, marcado no caótico GP da Bélgica 1998. A equipe ficou na 9a colocação no campeonato de Construtores.
 
Nas primeiras corridas o carro usou as chamadas X-Wings, ou Winglets (Jordan e Ferrari também usaram esses medonhos apêndices aerodinâmicos), que foram banidos depois do GP de San Marino. Os carros Winglets serão objeto de postagens no futuro, pois tenho as miniaturas de todos eles.

A miniatura da foto, em escala 1/43, foi fabricada pela Minichamps, com número de série 430 980011, representando o carro guiado por Panis na temporada.

Cores: Azul
Patrocinadores: Gauloises, Playstation, Peugeot, Alcatel, BIC, AGFA, Canal +, Bridgestone e Sodexho.
Vitórias: 0
Poles Positions: 0
Voltas mais rápidas: 0
Podiums: 0
Pontos: 1 (Trulli)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ford GT40 - 24 Horas de Le Mans 1969



Em 1962 a Ford tomou a decisão de construir um carro que vencesse as 24 horas de lemans para, assim, entrar no forte mercado de carros esportivos europeus. Assim, a marca americana tentou adquirir a Ferrari, na tentativa de usar a mítica fábrica italiana para obtere seu intento.

 
As negociações correram bem e Enzo Ferrari havia aceitado a oferta feita pela Ford. Quando a diretoria da Fiat ficou sabendo que a Ferrari passaria para as mãos de uma empresa americana, eles decidiram intervir na transação, alegando que a marca Ferrari era patrimônio italiano e deveria permanecer como tal. 

 
Assim a transação com a Ford foi interrompida e a Fiat assumiu o controle acionário da Ferrari. Após fracasso nas negociações, a própria Ford resolve criar um carro para vencer as 24 Horas de Le Mans e dar, nas pistas, a resposta à Ferrari. 

 
O projeto foi entregue às mãos do lendário construtor Caroll Shelby, responsável por criar o Ford GT40.

 
Em 1964, os primeiros Ford GT40 estavam prontos, tendo se estreado nas 24 Horas de Le Mans. Contudo, os 3 Ford GT40, que participaram desistiram com problemas nas caixas de velocidades. 

 
Em 1966, uma frota de treze Ford GT40 estiveram presentes à partida das 24 Horas de Le Mans. Dez desistiram mas os restantes três terminaram nas três primeiras posições. A dupla de pilotos Bruce McLaren e Chris Amon (neozelandês) conseguiram a primeira vitória da Ford nas 24 Horas de Le Mans. 

 
Em 1967 o Ford GT40, conduzido pela dupla americana Dan Gurney e A. J. Foyt, volta a vencer a prova de Le Mans. 

 
Em 1968, apenas um dos cinco Ford GT40, conduzido pelos pilotos Pedro Rodriguez (mexicano) e Lucien Bianchi (belga), termina e vence as 24 Horas de Le Mans. 

 
Em 1969, pela quarta vez consecutiva, o Ford GT40 vencia as 24 Horas de Le Mans, com o carro pilotado pelo belga Jacky Ickx e pelo inglês Jackie Oliver, exatamente o carro de que trata este post. Foi a última vitória da Ford nas 24 Horas de Le Mans e a primeira vitória de Ickx na prova (Ickx obteve a marca de 6 vitórias em Le Mans, tendo sido ultrapassado somente pelo dinamarquês Tom Kritensen, que obteve sua sétima conquista em 2005).

 
A miniatura do GT40, fabricada pela IXO em escala 1/43, representa o carro com o qual a dupla Ickx/Oliver venceu as 24 horas de Le Mans de 1969. A propósito, adoro esta pintura clássica dos carros patrocinados pela Gulf! Na verdade, adoro carros com cor predominante azul claro! Pinturas como a da Gulf, da STP (dos carros de Richard Petty na Nascar) e da Benetton/Renault na F1 são lindas! 

 
Cores: Azul e laranja.
Patrocinadores: Gulf, Koni, Goodyear, Griling, Ferodo, S.E.V Marchal.

sábado, 18 de agosto de 2012

Wolf Ford WR1 - GP Arnentina 1977



O Wolf WR1 foi o primeiro modelo da Walter Wolf Racing, equipe que estreou no mundial de Fórmula 1 na temporada de 1977. 

O milionário Walter Wolf, austríaco naturalizado canadense, que fez fortuna explorando petróleo, já havia patrocinado a equipe de Frank Williams, tendo chegado a ser sócio da equipe que, na temporada de 1976, quando o time competiu com o nome Wolf-Williams.

 
Ainda em 1976 foi contratado o engenheiro Harvey Postlethwaite e a Wolf-Williams comprou os equipamentos da equipe Hesketh Racing quando esta encerrou suas atividades na Formula 1. Entretanto, a temporada foi de péssimos resultados, tanto que Frank Williams desiste da equipe e vende sua parte a Walter Wolf. 

 
A partir de 1977 a equipe passou a ser a competir com o nome de Walter Wolf Racing, e contratou o piloto sul-africano Jody Scheckter, ex Tyrrell, para pilotar o Wolf WR1. A equipe, naquela temporada, teve apenas Scheckter como piloto.
O WR1 foi um dos poucos carros na história da F1 a vencer a corrida de estréia de uma equipe, no caso o Grande Prêmio da Argentina, prova de abertura do Mundial de 1977, realizada em Buenos Aires.

 
Naquela mesma temporada, após mais duas vitórias (Mônaco e Canadá), dois 2º e quatro 3º, Scheckter conseguiu ser vice-campeão mundial e a Walter Wolf Racing ficou em 4º lugar no mundial de Construtores, contando apenas com um carro! Destaque para a vitória em Monte Carlo, pois foi a 100ª de um motor Ford Cosworth DFV. Dados impressionantes para uma equipe estreante.
Cores: Azul marinho e dourado
Patrocinadores: Wolf Ford Racing, Goodyear, Fina, Personal, Koni, Champion
Vitórias: 3 (Scheckter)
Poles Positions: 1 (Scheckter)
Voltas mais rápidas: 2 (Scheckter)
Podiums: 9 (Scheckter)
Pontos: 55 (Scheckter)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Toleman TG 184 Hart Turbo - 1984


O TG184 foi o modelo utlizado pela equipe Toleman a partir da quinta corrida da temporada de 1984 da Fórmula 1. Antes da sua estréia a equipe usou os TG183B, versão brevemente atualizada do carro usado na temporada de 1983.


O TF184 foi projetado Rory Byrne (que conquistou sua glória como projetista dos carros que levaram Michael Schumacher a todos os seus séte títulos - dois na Benetton e cinco na Ferrari) e Pat Symonds (vencedor de dois mundiais com a Renault e Fernando Alonso).


O potencial do carro ficou evidente logo no início com um segundo lugar em apenas seu segundo GP, quando o então novado Ayrton Senna conquistou seu primeiro pódium na controversa corrida de Mônaco de 1984 (muitos - inclusive eu, que não sou sennista - acham que Senna venceu a prova e não Alain Prost). Senna ainda conquistaria mais dois terceiros lugares naquele ano, nos GPs da Inglaterra e de Portugal.


O TG184 também foi pilotado pelo venezuelano Johnny Cecotto, pelo sueco Stefan Johansson e pelo italiano Pierluigi Martini.


A minitatura da foto foi fabricada pela Minichamps, em escala 1/43, número de série 540 84439 e representa o carro usado por Senna na temporada de 1984. Senna usou, ainda, o antigo Toleman TG 183 nas quatro primeiras corridas da temporada (futuramente será analisado aqui neste blog) e, no GP de Portugal, usou uma pintura diferente do TG184 (também será objeto de post no futuro). Johnny Cecotto, companheiro de Senna, também usou uma pintura diferente durante a temporada. Posteriormente veremos estas miniaturas aqui.


Patrocinadores: Candy, Segafredo,Michelin, Agip, Koni, Sergio Tacchini, Champion


Vitórias: 0
Poles Positions: 0
Voltas mais rápidas: 1 (Senna)
Podiums: 3 (Senna)
Pontos: 13 (Senna)