sábado, 17 de agosto de 2013

Porsche 962 - 24 Horas de Le Mans de 1986


Hoje vos apresento a miniatura do fabuloso Porsche 962 que venceu as 24 Horas de Le Mans de 1986, pilotado por Hans Stuck, Derek Bell e Al Holbert.

Foi uma vitória incontestável do 962 de Stuck/Bell/Holbert apenas manchada pelo acidente que causou a morte de Jo Gartner (austríaco) também num 962.

A Porsche é a marca com o maior número de vitórias nas 24 Horas de Le Mans: 16 vitórias. Isso mesmo, mais do que a atualmente badalada Audi, que vem massacrando a concorrência durante a década de 2000 (mas isso acaba ano que vem, com o retorno da Porsche).

A primeira foi em 1970 com o Porsche 917 e a última foi em 1998 com o belíssimo Porsche 911 GT1, um dos meus carros de corrida prediletos de todos os tempos. E entre 1981 e 1987 a Porsche obteve 7 vitórias consecutivas que o Porsche 962, um carro dominante em seu tempo e que foi alçado à categoria de lenda do automobilismo.

O modelo da foto, de minha coleção, foi fabricado pela IXO, em escala 1/43.

Cores: Branco, azul, vermelho e dourado.
Patrocinadores: Rothmans, Porsche, Dunlop, Bosche, Shell, Bilstein, Speedline, Turbolader, Teletron, Schmitthelm.

sábado, 3 de agosto de 2013

Honda RA106 - Testes do GP do Brasil de 2006 - Anthony Davidson


O RA106 da Honda foi o carro com que a equipe Honda competiu na temporada de 2006 da Fórmula 1. Foi pilotado por Rubens Barrichello, que havia saído da Ferrari, e Jenson Button, que já estava com a equipe há 3 três temporadas, desde quando a mesma ainda se chamava British American Racing (BAR). 

2006 marcou o retorno da Honda como dona de equipe, pois desde 1968 não possuia equipe própria, apesar de ter tido grande sucesso como fornecedora de motores na segunda metade da década de 1980 e primeira metade da década de 1990. Ao final de 2005 a Honda comprou a BAR, equipe que já utilizada seus propulsores desde o ano 2000.

Embora a equipe tenha progredido bastante em 2006, não foi capaz de lutar pelo campeonato mundial, muito embora tenha feito excelente pré-temporada. O RA106 era rápido nas qualificações, mas não tinha o mesmo desempenho em corridas. Uma queda de desempenho no meio da temporada também levou a empresa a despedir o projetista Geoff Willis, que foi substituído pelo inexperiente Shuhei Nakamoto.

No entanto, as coisas melhoraram a partir do GP da Alemanha, que culminou na primeira vitória de Button na F1, no GP da Hungria. Button e Barrichelo pontuaram constantemente naquela temporada e a equipe terminou em um ótimo quarto lugar no Campeonato de Construtores, com 86 pontos.
Esta miniatura, de minha coleção, foi fabricada pela Minichamps em escala 1/43, modificada artesanalmente para receber esta pintura usada unicamente pelo piloto de testes Anthony Davidson no GP do Brasil de 2006 e número de série 400 060012 (este número é da miniatura original, sem as mudanças na pintura). O bacana desta pintura são as mensagens de adeus, tchau, bye bye nas mais diversas línguas, marcando a retirada da marca de cigarros Lucky Strike do automobilismo em função da proibição da propaganda taagista. Peça raríssima.

Cores: Branco, preto e vermelho.
Patrocinadores: Lucky Strike, 555 World Racing, Honda, Ray Ban, Intercond, Eneos, Michelin, Snap On, Alpinestar, Showa, NTN, NGK.
Vitórias: 1 (Button)
Poles Positions: 1 (Button)
Voltas mais rápidas: 0
Podiums: 3 (Button)
Pontos: 86 (56 Button, 30 Barrichello)

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Leyton House March Judd C901 - Maurício Gugelmin - 1990


O Leyton House March CG901 foi um carro de Fórmula 1 projetado pelo mago Adrian Newey em seu início de carreira, sendo utilizado no mundial de F1 do ano de 1990. Os modelo foi impulsionado pelo motor Judd EV 3.5 litros V8. Naquela temporada a Leyton House March foi guiada pelos pilotos Ivan Capelli, italiano, e Maurício Gugelmin, brasileiro.

A CG901 apareceu em duas versões distintas, sendo a "A" a que iniciou a temporada e a "B", que trazia grande atualizações aerodinâmicas, utilizada a partir do meio do ano. A base para o carro era uma evolução do CG891 de 1989, mas com muito menos compromisso de um ponto de vista aerodinâmico.
Essa abordagem fez com que o carro seja extremamente sensível e exigindo acerto muito preciso.
O chassis de fibra de carbono foi projetado tinha cockpit tão pequeno e apertado que, na parte inferior foram necessárias bolhas externas para acomodá-los.

A característica mais marcante da CG901 foi sua aerodinâmica, um carro de belas linhas. A atualização de especificação "B" incluiu um novo projeto de construção de piso sobre a prática estabelecida de um escape alimentado difusor. A tampa do motor é extremamente pequeno e muito estreito.

O desempenho da CG901 foi muito aquém das expectativas antes da introdução do carro especificação "B" no GP da França. Na França e na Grã-Bretanha, tanto Capelli e Gugelmin mostraram um desempenho desconcertante, muito superior aos de seus rivais de equipes com orçamento muito superior. Para o restante da temporada manteve o desempenho irregular e foi atormentado com problemas de confiabilidade.

A miniatura da foto, de minha coleção, é de fabricação da Minichamps, em escala 1/43, representando o March Leyton House guiado pelo brasileiro Maurício Gugelmin na temporada de 1990. Número de série 400900015 e limitada a apenas 1.728 peças.

Cores: Azul Turquesa, Verde e Branco
Patrocinadores: Leyton House, BP, Carglass, Diavia, Goodyear, AMK, Osama, Anibel, Fiamm.
Vitórias: 0
Pole-position: 0
Melhores voltas: 0

Podiums: 1 (Capelli)
Pontos: 7 (6 Capelli, 1 Gugelmin)

domingo, 19 de maio de 2013

BMW 330i WTCC 2007 - Augusto Farfus


O primeiro campeonato WTCC (World Touring Cars Championship, ou Campeonato Mundial de Carros de Turismo) foi disputado em 1987 paralelamente ao Campeonato Europeu de Carros de Turismo (ETCC). O primeiro campeão do WTCC foi Roberto Ravaglia, com um BMW M3. Nesta primeira configuração o WTCC durou apenas um ano e foi vítima de seu próprio sucesso - a FIA temeu que seu sucesso tiraria dinheiro da Fórmula 1 e não mais sancionou o campeonato.
 
Em 2001, o ETCC voltou com o apoio da FIA. E, a pedido dos fabricantes, foi alterado para o atual WTCC com o início da temporada de 2005. Atualmente é considerado o terceiro maior campeonato organizado pela FIA, após a Fórmula 1 e o WRC (Mundial de Rally).

A BMW, presente nesta nova configuração do WTCC desde o seu retorno (atualmente não mais com equipe oficial de fábrica, mas continua a dar suporte a equipes privadas), contou no ano de 2007 com o modelo 320si, um dos quais pilotados pelo brasileiro Augusto Farfus, exatamente o modelo representado na foto.

Farfus venceu, naquele ano, a etapa 2a rodada da brasileira do WTCC, realizada no autódromo internacional de Curitiba/PR, pilotando exatamente o modelo representado na foto acima, que contou, durante todo o ano, com a belíssima pintura branca, com a bandeira do Brasil no teto e capô do carro!

A miniatura da foto é de fabricação da Minichamps, em escala 1/43, número de série 400072603 e limitada a apenas 624 peças.

Cores: Branco, verde e amarelo.
Patrocinadores: Dell, BMW, HSBC, Luk, Castrol, BBS, Puma, Yokohama, NGK.

sábado, 18 de maio de 2013

McLaren Mercedes MP4/21 Interin Livery 2006 - Kimi Raikkonen


Na última segunda-feira (13) a Martin Whitmarsh declarou que a partir da próxima temporada a McLaren pode adotar o laranja, sua cor original, para os carros da equipe de F1, haja vista o encerramento da parceria com a patrocinadora Vodafone. Para registrar a notícia (torcendo para que se confirme), apresento-vos a última McLaren de F1 a ostentar o vibrante laranja!

A última vez que a equipe de Woking utilizou o laranja foi durante os testes da pré-temporada de 2006, quando os modelos MP4/20 (usado em 2005 e que será objeto de post futuro) e o MP4/21 (que defenderia o time em 2006) entraram na pista honrando a cor de Bruce McLaren.

O belo MP4/21, projetado pelo mago Adrian Newey, tinha como principal característica o bico muito fino, que lhe rendeu o apelido de "tamanduá".

A miniatura da foto, fabricada pela Minichamps em escala 1/43, limitada a 5.400 unidades, representa o carro guiado por Kimi Raikkonen na pré-temporada de 2006.

Cores: Laranja e Preto.
Patrocinadores: Mercedes-Benz, Mobil 1, West (substituído pelo nome dos pilotos, em virtude da restrição de propaganda tabagista, Siemens, Johnnie Walker, AT&T, Michelin, Schuco, Henkel, Hilton, Boss.
Vitórias: 0 (carro de testes)
Poles Positions: 0 (carro de testes)
Voltas mais rápidas: 0 (carro de testes)
Podiums: 0 (carro de testes)
Pontos: 0 (carro de testes)

Porsche 911S - Rali de Monte Carlo de 1970


O modelo 911 é, sem dúvida, o modelo da Porsche mais famoso de todos os tempos, e um dos clássicos absolutos quando se fala em automóveis, sendo produzido desde 1964 e mantendo-se no mercado até os dias de hoje. O mais impressionante é que vários dos conceitos do 911 de 1964 são aplicados até hoje, inclusive no que diz respeito à sua aerodinâmica e suas formas.

Ao longo de sua trajetória o 911 foi utilizado nas mais diversas modalidades do esporte a motor, competindo em circuitos fechados, pistas de rua, corridas de curta duração, endurance, rallys de velocidade e cross-country. Um carro versátil, sem dúvida alguma.


A miniatura da foto, de minha coleção, fabricada pela IXO, em escala 1/43, representa o carro guiado por Bjorn Waldegaard co-pilotado por L. Helmer, no Rally de Monte Carlo de 1970.
 
Cores: Vermelho.
Patrocinadores: Cibié, Shell, Trico, Bosch, Oslo e Hultsfreds-Hus.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

McLaren MP4/3 - 1987


Após anos de trabalho na McLaren, o consagrado projetista inglês John Barnard deixou a equipe de Ron Dennis ao assinar com a Ferrari para a temporada de 1987. Barnard foi responsável pelos fabulosos McLaren MP4-2, e suas evoluções, que dominaram nos anos de 1984 e 1985 e que conquistaram 5 títulos para a McLaren: 3 de pilotos (Lauda em 1984 e Prost em 1985 e 1986) e dois de construtores (1984 e 1985).

Para o lugar de Barnard, a McLaren contratou o engenheiro norte-americano Steve Nichols. A escolha de contratar Nichols era a mais natural para a McLaren, haja vista que Nichols trabalhou na Hercules, empresa americana que desenvolveu o revolucionário chassi de fibra de carbono para a McLaren no início da década de 80. Aliás foi nessa altura que Barnard conheceu Steve Nichols. Por isso a escolha de Dennis para substituir Barnard foi a mais lógica.

No entanto, quando Steve Nichols assume o desenvolvimento da McLaren em 1987, encontrou um projeto já esgotado e ultrapassado pela Williams-Honda. Nichols sabia que, apesar de Alain Prost ter conquistado o título de pilotos em 1986, isso aconteceu mais em função da disputa interna da Williams, entre Nelson Piquet e Nigel Mansell, do que a méritos prórios da McLaren, que, para se manter no topo, tinha que construir um novo carro para a temporada de 1987. Outra dificuldade que surgia era o fato de se saber já que a Porsche não iria mais desenvolver o motor TAG que equipava a McLaren e que no final do ano deixaria de fornecer os motores à equipe de Woking.
Neste cenário nada favorável nascia o McLaren MP4-3 que seguia as linhas de seu antecessor, o MP4-2C.

Outra alteração na equipe foi a contratação do piloto sueco Stefan Johansson, que vinha da Ferrari, para substituir o finlandês Keke Rosberg, que havia se aposentado.

Mas mesmo sabendo que iria ser uma dura batalha contra os Williams-Honda de Piquet e Mansell, a McLaren e Alain Prost conseguiram uma ótima segunda metade do campeonato, mas não o suficiente para impedir o tri-campeonato de Piquet.

Cores: Branco e Vermelho.
Patrocinadores: Marlboro, Shell, Hercules, Goodyear, TAG Heuer, Boss.
Vitórias: 3 (Prost)
Poles Positions: 0
Voltas mais rápidas: 2 (Prost)
Podiums: 12 (7 Prost, 5 Johansson)
Pontos: 76 (46 Prost, 30 Johansson)