Olá amigos! Hoje falaremos um pouco sobre uma das minhas equipes prediletas de todos os tempos (ao lado de Lotus, Brabham e Renault): a Benetton, provavelmente a equipe mais irreverente de toda a história da Fórmula 1.
A Benetton, uma marca de roupa do norte de Treviso, no Norte de Itália, foi uma das equipas que marcou a categoria máxima do automobilismo durante quase 20 anos com carros de pinturas extravagantes, linhas elegantes, extremamente belos e inovadores e que revelou ao mundo nomes como pilotos como Alessandro Nannini, Michael Schumacher e Giancarlo Fisichella, entre outros. Contudo, a equipe também revelou um dos mais marcantes diretores de equipa dos últimos tempos: Flavio Briatore, envolvido em diversas falcatruas no circo da F1.
Para entendemos como surgiu essa memorável equipe, nada melhor do que começar pelo começo, o modelo B186, o primeiro carro projetado pela equipe, que adquiriu a estrutura da Toleman, e estreou no ano de 1986.
Fundada em 1981, por Ted Toleman, ela foi mais uma das garagistas (pequenas equipes, mantidas por entusiastas da velocidade, mas sem grandes parcerias técnicas necessárias para a criação de uma grande estrutura e que lutaram para sobreviver no complicado mundo da Formula 1). Depois de terem pedido à preparadora Hart para construir motores turbo, aos poucos, os resultados apareceram. Os primeiros pontos surgiram em 1983, com Derek Warwick e Bruno Giacomelli, tiveram uma temporada fantástica em 1984, quando acolheram o brasileiro Ayrton Senna e este lhes deu os melhores resultados da história da equipe: três pódios. Mas depois, Senna foi para a Lotus e a temporada de 1985 foi simplesmente desastrosa. Começando com um problema com um fornecedor de pneus que impedidira de participar nas três primeiras corridas do ano, conseguiram depois o apoio da Benetton, que comprou a equipa e mudando o seu nome na temporada de 1986.
Apesar disso tudo, Luciano Benetton (dono e fundador da marca) não alterou a estrutura: Peter Collins era o diretor, Rory Bryne era o projetista. Então, com esse dinheiro extra, conseguiram adquirir motores BMW Turbo, de quatro cilindros em linha, absurdamente potentes e que, chegaria a atingir inimagináveis 1400 cavalos de potência. Contrataram também o italiano Teo Fabi, que correra para eles em 1985 e Gerhard Berger, promissor piloto vindo da Arrows.
O chassis B186 era uma evolução do Tolerman TG185. Não houve grandes diferenças em relação à configuração, já que o motor BMW era parecido com os motores Hart do ano anterior, mas Bryne fez algumas alterações: colocou duas entradas de ar laterais e fortaleceu o chassis, no sentido deste agüentar melhor os 150 cavalos de potência extra que tinha o motor BMW, em relação ao motor Hart. Também mantiveram os pneus Pirelli, e ao longo da temporada melhoraram em termos de aerodinâmica, que lhes deu excelentes resultados na segunda parte do campeonato.
A miniatura da foto é em escala 1/43, fabricada pela Minichamps (número de série 400 860020), representando o carro de número 19, guiado pelo italiano Teo Fabi.
Cores: Verde, Branco, Azul, Amarelo, Vermelho, Rosa, Laranja, Roxo.
Cores: Verde, Branco, Azul, Amarelo, Vermelho, Rosa, Laranja, Roxo.
Patrocinadores: Benetton, Sisley, Riello, BMW Power, Pirelli, Flying Tiger.
Vitórias: 1 (Berger 1)
Pole-Positions: 2 (Fabi 2)
Voltas Mais Rápidas: 3 (Berger 2, Fabi 1)
Podiums: 2 (Todos com Berger)
Pontos: 19 (17 Berger, 2 Fabi)
Podiums: 2 (Todos com Berger)
Pontos: 19 (17 Berger, 2 Fabi)