terça-feira, 31 de julho de 2012

McLaren MP4/22 - GP Canadá 2007


O MP4-22 foi o modelo utilizado pela McLaren na temporada de 2007 da Fórmula 1. A equipe vinha de uma temporada apagada e resolveu mudar de ares. 

No final de 2006 a McLaren perdeu seus dois pilotos. Kimi Raikkonen, foi para a Ferrari para substituir o heptacampeão Michael Schumacher e Juan Pablo Montoya que, claramente desmotivado com o circo da F1, abandonou a carreira nos monopostos para se dedicar à NASCAR americana. Assim, equipe inglesa de Woking apostou todas as fichas numa grande reformulação, que seria liderada pelo bi-campeão mundial Fernando Alonso, que estava de saída da Renault, e no novato Lewis Hamilton, que tinha acabado de vencer o campeonado da GP2 e era protegido de Ron Dennis desde a época do kart.

Entretanto a relação explosiva de Alonso e Hamilton (este último claramente protegido por Dennis) mostrou-se um verdadeiro desastre, tendo em vista que, apesar de liderarem o campeonato, não conseguiram conter a grande recuperação de Raikkonen na fase final do certame (Kimi venceu o campeonato somente na última corrida, no GP do Brasil, com ajuda de Felipe Massa, que cedeu o primeiro posto para o finlandês conquistar a vitória e o título da temporada).


É de se destacar que a Ferrari somente conquistou o título de construtores apenas por conta da punição aplicada à equipe McLaren, em virtude do famoso caso de espionagem  que ficou conhecido por Stepneygate (em referência ao caso de Watergate, que derrubou o presidente norte-americano Richard Noxon) que conturbou a segunda metade da temporada da F1, com a comprovação de que o engenheiro Mike Coughlan, da McLaren, recebeu do ex-engenheiro da Ferrari Nigel Stepney, informações confidenciais da equipe italiana.

O carro da foto é de minha coleção e representa o modelo guiado por Lewis Hamilton em sua primeira vitória na F1, no GP do Canadá. Fabricado pela Minichamps, em escala 1/43, edição limitada a 9.999 peças e com número de série 530074322.
   
Cores: Prata cromado, vermelho e preto.
Patrocinadores: Vodafone, Mercedes-Benz, Mobil 1, Johnnie Walker, Mutua Madrilenha, Santander, Aigo, Schuco, Henkel, Hilton, SAP, Bridgestone.

Vitórias: 8 (4 Alonso, 4 Hamilton)

Pole-positions: 8 (6 Hamilton, 2 Alonso)

Melhores voltas: 5 (3 Alonso, 2 Hamilton)

Podiums: 24 (12 Alonso, 12 Hamilton)

Pontos: 218 (109 Hamilton, 108 Alonso)

domingo, 22 de julho de 2012

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Capacetes - Kimi Raikkonen - 2005






O finlandês Kimi Raikkonen é um dos maiores pilotos da atual geração da F1, indiscutivelmente. Seu grande talento e extrema velocidade o tornam um legítimo vencedor de corridas.

Com seu ar blasè, sem se encantar com o glamour da F1, nos fornece um manifestações legítimas, desprovidas de qualquer arrodeios, política e pudor, regra no atual circo da F1. Exatamente por todas essas características que o admiro bastante, sendo um dos meus pilotos prediletos de todos os tempos!

Kimi mudou bastante seu capacete desde sua estréia pela Sauber, em 2001. Mas todas as mudanças mantêm, de certa forma, elementos que o caracterizam e identificam. Do primeiro ao atual, a evolução das formas, ainda que sutil em alguns momentos, está presente. 

Até até 2005, Kimi usava cores frias, principalmente o branco, azul, prata e preto, com pequenos detalhes vermelhos. A partir de 2006, passou a usar o preto, branco e vermelho, cores que usa até hoje.

O capacete acima foi o utilizado por Kimi na temporada de 2005, quando pilotava a McLaren. Um dos seus modelos mais bonitos, em minha opinião.

Veremos muitos outros cascos de Kimi por aqui. Pela beleza, variedade e edições comemorativas (as usadas por ele nos GPs de Mônaco são especiais!).

Capacetes - Nick Heidfeld - 2007








Nick Heidfeld tinha um capacete feio...

Nick Heidfeld decidiu que era hora de mudar.

Nick Heidfeld achou um layout de pinturas sensacional, cores maravilhosas e passou a usar os cascos mais belos da década de 2000 na Fórmula 1!!! Com algumas ressalvas em 1 ou 2 edições especiais, acertou em todos, desde 2007.


As formas e contornos, acertadíssimos (simples, definidos discretos, firmes e com personalidade), são os mesmos desde o início de 2007, mas as cores mudaram bastante, saindo do branco e tons de azul, passando pelo verde/preto/branco, até chegar no também belíssimo preto e dourado. Destaco, ainda, o modelo todo branco e dourado, maravilhoso, usado no GP da Alemanha de 2008, que terá um post especial.


Putz, o cara se tornou, em minha humilde opinião, um caso a parte quando se trata de bom gosto em termos de pinturas de capacete. Pelo menos a partir de 2007, quando resolveu acertar na mão. Veremos TODOS eles aqui, pois o cara merece.

O modelo acima é, em minha opinião, o mais bonito de todos, o usado na maior parte da temporada de 2008, quando pilotava a BMW Sauber. (O da primeira corrida do ano é bem parecido, mas postarei em outro momento. São só detalhes, que só os mais atentos perceberão)

Se fosse mandar pintar um capacete para mim, este estaria no topo da minha lista de inspiração, definitivamente!

Rally - Subaru Impreza WRC 2001


Para o primeiro post de carros de rally escolhi um dos meus carros prediletos desta modalidade do automobilismo, o Subaru WRC, com suas indefectíveis cores azul e amarelo.

O modelo da foto é de minha coleção, em escala 1/43, fabricado pela IXO, representando o carro com o qual Richard Burns (piloto) e Robert Raid (co-piloto) venceram o Rally da Nova Zelândia no ano de 2011.

A Subaru estreou o Impreza WRC na temporada de 1997 e até sua retirada do mundial a marca japonesa manteve este mesmo modelo, com atualizações decorrentes das mudanças dos carros de rua, levando-os ao muncial de Rally.
Para o campeonato de 2001, a Subaru manteve a sua dupla de pilotos do ano anterior: o finlandês Juha Kankkunen e o inglês Richard Burns (inglês). Mas se a dupla de pilotos já era conhecida, o modelo do Impreza era novo e, ao final do ano, levou a dupla Burns/Reid ao título mundial.

Este modelo do Impreza contava com um motor turbo de 4 cilindros, de 3390cc que fornecia 300cv de potência às 5500 RPM.

Cores: Azul e Amarelo

Patrocinadores: Subaru, Pirelli, Motul, Prodrive, Alcon, Spike, Robin, Alpinestars, NGK, Catia, Standox, Sparco, Snap-On, IHI Turbo, Robin, Spike e Kenwood.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Arrows A18 - 1997 e Damon Hill - 1997



O A18 foi o carro com o qual a equipe Arrows competiu na temporada de Fórmula 1 de 1997. O carro foi pilotado por Damon Hill, então campeão do mundo, que tinha fez uma mudança surpreendente, mudando para a Arrows logo após a conquista do título mundial de 1996 pela Williams, e Pedro Diniz, que tinha se saído da Ligier, levando uma forte gama de patrocinadores.

O ano 1997 marcou um novo começo para a pequena equipe inglesa, com dois novos pilotos, um fornecedor novo motor (Yamaha) e pneus novos fornecidos pela Bridgestone. O ano também marcou a primeira temporada completa do time sob a batuta de Tom Walkinshaw, da TWR.

Depois de um início desastroso de temporada, quando a equipe quase não conseguiu participar do GP da Austrália, o time melhorou, com a contratação de John Barnard como diretor técnico. Barnard, o mago da F1 na década de 1980, com passagens bem sucedidas pela McLaren, Ferrari e Benetton conseguiu reestruturar o time, levando Hill a marcar um ponto em Silverstone e ao segundo lugar no GP da Hungria (Hill liderou boa parte da corrida, mas uma falha de um componente de ligação do acelerador viu cair atrás de Jacques Villeneuve na última volta. Lembro perfeitamente dessa corrida e torci muito para Hill vencer, pois fez uma corrida memorável, com um carro nitidamente limitado). Diniz também marcou dois pontos no Nürburgring. A equipe acabou por terminar em oitavo no Campeonato de Construtores, com nove pontos.

A miniatura do carro da foto é de minha coleção, em escala 1/43, fabricada pela Minichamps, representando o carro de número 1, guiado pelo inglês Damon Hill.

A miniatura do piloto (2a. foto) é em escala 1/43, fabricada pela Minichamps (número de série 343 970001), representando o piloto Damon Hill.

Estas miniaturas de pilotos eram extremamente interessantes, mas a Minichamps fabricou por poucos anos, lançando poucos modelos, todos raros. Creio ter todos os lançados, e os postarei como faço nesta publicação, juntamente com o carro pilotado pelo piloto, na mesma temporada.

Cores: Azul, Branco, Vermelho e Prata.
Patrocinadores: Danka, Zepter, Parmalat, Yamaha, Bridgestone, Power Horse, Bogner Sports, Brastemp, Kibon, Remus, Sparco.
Vitórias: 0
Pole-Positions: 0
Voltas Mais Rápidas: 0
Podiums: 1 (Hill)
Pontos: 9 (7 Hill, 2 Diniz)

Williams BMW FW26 - 2004


O FW26 foi um bólido de Fórmula 1 projetado e construído pela Williams F1 Team para a temporada 2004. O projeto do carro foi liderado por Patrick Head, Gavin Fisher e Terzi Antonia e o modelo foi pilotado pelo alemão Ralf Schumacher e pelo colombiano Juan Pablo Montoya (o espanhol Marc Gene e o brasileiro Antônio Pizzonia também pilotaram o modelo em corridas, substituindo Ralf Schumacher após este ter sofrido um acidente no GP do Canadá). O FW26 foi alimentado por um motor V10 de 3.0 BMW, um dos mais poderosos na F1 naquela temporada.

A Williams havia terminado a temporada de 2003 em excelente forma e, por este motivo, gerou-se uma grande expectativa para o ano de 2004. Frank Williams supervisionou o projeto do novo carro com o objetivo de vencer a competição. Para tanto usou  um pacote aerodinâmico revolucionário, com um frente radical para a época, característica esta que deu o apelido de "Dentes de Sabre" (ou "Morsa") ao carro, considerando que a asa dianteira era ligado ao bico do carro por longarinas bastante inclinadas, que lembravam os dentes dos animais aos quais o carro foi relaccionado. Em minha opinião o carro era muito bonito e arrojado.

O FW26 mostrou rápido na pré-temporada de testes e Montoya foi apontado como um dos favoritos ao título, mas durante a temporada o carro do próprio revelou-se difícil de configurar e era inconsistente, com Montoya e Schumacher ambos lutando para maximizar o potencial do carro. O carro sempre era superado pelas Renaults, McLarens e, principalmente, pelas Ferraris.

Na segunda metade da temporada a equipe redesenhou o bico do carro, passando a usar uma forma mais convencional, o que ajudou a trazer um aumento de competitividade para o carro, mas não o suficiente para bricar pelo almejado título.

A miniatura da foto é de minha coleção, em escala 1/43, fabricada pela Minichamps, representando o carro de número 3, guiado pelo colombiano Juan Pablo Montoya.

Cores: Azul Escuro, Branco e Prata.
Patrocinadores: HP, Allianz, BMW, Castrol, Petrobrás, NiQuitinCQ, Reuters, Michelin, FedEx, Bud, Reuters, Hamleys e CCTV.
Vitórias: 1 (Montoya)
Pole-positions: 1 (R. Schumacher)
Melhores voltas: 2 (Montoya)
Podiums: 4 (3 Montoya, 1 R. Schumacher)
Pontos: (58 Montoya, 24 R. Schumacher, 6 Pizzonia)

Automodelos - Team Losi TEN-SCTE







O automodelo da foto é a minha Team Losi TEN-SCTE. Este automodelo é uma Short Course Truck em escala 1/10, tração 4x4, transmissão por eixo cardã com diferencial central, motor elétrico (combo Motor/ESC Venom 550), barras estabilizadoras, chassis e amortecedores de alumínio, servo Traxxas e receptor de rádio Futaba 4PL. O carro ainda tem poucos upgrades (em outro post, quando tiver mais peças opcionais instaladas, postarei fotos do chassi, mostrando detalhadamente a mecânica do carro).

Este automodelo é a mais nova sensação na categoria Short Course elétrico, tendo vencido o campeonato nacional americano no seu ano de lançamento, em 2011. Um carro extremamente rápido, com estabilidade impressionante, controle excelente e resistência a toda prova! Dócil e previsível, como os bons carros devem ser.

Nas mãos de um piloto experiente faz miséria. E é simplesmente a Short Course mais resistente do mercado, servido muito bem para automodelistas novatos, que buscam somente diversão descompromissada.

Como de costume, a pintura da bolha foi feita por mim, usando dois tons de verde metálico e prata com gliter. Em destaque, o número que uso nos meus automodelos elétricos off-road, o # 42 (a propósito, o motivo deste número se encontra no livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams. 42 nada mais é do que é a resposta para a pergunta fundamental: Qual o sentido da vida, do universo e tudo o mais? Resposta: 42!).

terça-feira, 17 de julho de 2012

Nova Coleção de Miniaturas de Carros Brasileiros!

A Editora Planeta DeAgostini (www.planetadeagostini.com.br) sempre lança coleções interessantíssimas para quem curte o modelismo estático. Já fiz duas coleções deles (100 Anos do Automóvel de Competição e Carros de Sonho).

Estas coleções sempre são lançadas em escala 1/43, minha predileta, contando com modelos fabricados pela IXO (de ótima qualidade), preço acessível e cada modelo acompanha um fascículo com a história e detalhes técnicos dos carros que compõem a coleção.

Agora, a editora mencionada lança uma coleção histórica, a Carros Inesquecíveis do Brasil!  (OBS! Ainda não confirmei se os modelos são da marca IXO, mas passarei esta informaçaão assim que receber o primeiro exemplar).

Eu sempre sonhei em ter algumas dessas peças em minha coleção, mas nunca as havia encontrado. Ter Opala SS, Puma GTE, Maverick GT, Malzoni GT, VW Karmann-Ghia, Miura Sport, Aero Willys, SP2 dentre outras lendas da indústria automobilística nacional será um enorme prazer.

Pena que Passat TS/GTS Pointer, Gol GT/GTS/GTi, Simca Jangada, Escort XR3, Santa Matilde, Puma GTB e outros carros nacionais históricos ficaram de fora, mas dado o pioneirismo da coleção, dou-me por satisfeito!

O melhor de tudo é que quem assina a coleção ganha brindes bem legais! Já reservei a minha!

Em breve começo a postar fotos e informações sobre a coleção! Aos interessados e curiosos, segue a lista dos fascículos e modelos:
Edição 1 - Chevrolet Opala SS 4100 (1976)
Edição 2 - Volkswagen Fusca (1961)
Edição 3 - Puma GTE Coupé (1973)
Edição 4 - Ford Maverick GT (1974)
Edição 5 - Volkswagen Karmann-Ghia (1961)
Edição 6 - Willys Rural (1968)
Edição 7 - DKW-Vemag Belcar (1965)
Edição 8 - Fiat 147 (1979)
Edição 9 - Chevrolet Chevette (1974)
Edição 10 - Volkswagen Kombi 1500 6 Portas (1962)
Edição 11 - Ford F100 Pick-Up (1978)
Edição 12 - Willys Dauphine & Gordini Teimoso (1965)
Edição 13 - Alfa Romeo FNM JK 2000 (1967)
Edição 14 - Volkswagen Gol BX (1984)
Edição 15 - Simca Vedette Chambord (1962)
Edição 16 - Ford Del Rey Ouro (1982)
Edição 17 - Volkswagen Brasília (1982)
Edição 18 - Dodge 1800 SE (1975)
Edição 19 - Chevrolet Veraneio (1968)
Edição 20 - Toyota Bandeirante (1968)
Edição 21 - Ford Corcel (1970)
Edição 22 - Chevrolet Diplomata 4.1S Caravan (1986)
Edição 23 - Fiat Uno (1983)
Edição 24 - Volkswagen Variant (1969)
Edição 25 - Ford Galaxie 500 (1967)
Edição 26 - Gurgel Xavante (1972)
Edição 27 - Volkswagen SP2 (1973)
Edição 28 - Simca Esplanada (1966)
Edição 29 - Bugre I (1970)
Edição 30 - Volkswagen Passat (1975)
Edição 31 - Chevrolet 3100 Picape (1958)
Edição 32 - Ford Belina II (1980)
Edição 33 - Volkswagen TL (1970)
Edição 34 - Dodge Dart (1975)
Edição 35 - Willys Interlagos (1963)
Edição 36 - Volkswagen Fusca (1985)
Edição 37 - Alfa Romeo FNM 2300 (1975)
Edição 38 - DKW-Vemag Vemaguet (1967)
Edição 39 - Volkswagen Kombi 1200 (1957)
Edição 40 - Fiat Panorama (1980)
Edição 41 - Miura Sport (1977)
Edição 42 - Brasinca 4200GT Uirapuru (1964)
Edição 43 - Willys Itamaraty (1967)
Edição 44 - Chevrolet Opala 2500 (1969)
Edição 45 - Volkswagen Parati (1983)
Edição 46 - Willys Aero Willys (1966)
Edição 47 - Malzoni GT (1964)
Edição 48 - Volkswagen 1600 (1968)
Edição 49 - Ford Corcel II (1980)
Edição 50 - Chevrolet Comodoro 151S (1977)

domingo, 15 de julho de 2012

Automodelismo - Gleydson Melo Dirt Track




Amantes do automobilismo off-road, em Fortaleza, aguardem! A nosso amigo Glaydson Melo está montando uma pista em seu sítio e, em breve, estaremos colocando nossos automodelos para rodar nesta beleza de traçado! A Gleydson Melo Dirt Track será inaugurada muito em breve! Manterei todos informados!

Capacetes - Nelson Piquet - 1990






Depois de uma semana bem corrida, resolvi lançar uma nova seção no blog, dedicada exclusivamente a capacetes de pilotos.

Já li em algum lugar que o automobismo é um esporte muito frio, por não ser possível se ver as expressões faciais dos pilotos e muitas vezes não se pode reconhecer quem está guiando determinado carro.

Discordo desta opinião, na medida em que os capacetes são a carteira de identidade de cada piloto. Quem não reconheceria o clássico modelo de Ayrton Senna? Quem passa a acompanhar o esporte consegue identificar quem guia o carro somente visualizando o casco.

Os capacetes já foram mais representativos de cada piloto. Nos últimos anos a moda de Vettel mudar a pintura a cada corrida (muitos pilotos mudam substancialmente suas pinturas de um ano para outro) estão tornando a identificação um pouco mais difícil. Uma pena, pois achava sensacional identificar Mansell, Prost, Alesi, Nannini e tantos outros sem precisar conferir as letrinhas na tela da TV.

Para iniciar a seção, um dos modelos do meu ídolo Nelson Piquet.

Piquet sempre utilizou esta pintura (com pequenas variações ao longo dos anos). Sempre com as gotas (forma aerodinâmica mais perfeita que pode existir) nas laterais e no topo do capacete. Ao redor das gotas, faixas no formato de uma costura de uma bola de tênis (Piquet era ótimo tenista homenageou seu outro esporte na sua pintura). Pintura simples, formas harmoniosas, com excelente contraste de cores! Um clássico!

O capacete das fotos foi usado no seu primeiro ano de Benetton, em 1990. Em minha opinião o mais bonito que Nelsão usou!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Por dentro de um Automodelo - Tamiya TA05V-2





Oi pessoal! Como prometido, seguem fotos do chassi do meu automodelo Tamiya TA05-V2, sem nenhuma bolha. As fotos não são tão novas, tendo em vista as atualizações que fiz recentemente (motor e ESC Novak e receptor do rádio Futaba 4PL são as mais visíveis).
Como se pode ver, o carro é elétrico, tração 4x4 com transmissão por correias (bem mais eficiente do que com eixo cardã). O modelo possui recursos como barras estabilizadoras, Instalei diversas peças de alumínio, barras estabilizadoras, amortecedores de alumínio (os dianteiros são deitados, como nos carros de Fórmula 1), rolamentos de competição etc. Este modelo possui todas as regulagens disponíveis, de forma a se adequar à necessidade de pilotagem de cada automodelista.

A série TA05 (TA significa Touring Advanced, modelo de turismo avançado) já é bastante difundida em todo o mundo, contando com as versões TA05 (a primeira lançada, no ano de 2005), TA05ISF (Inboard Frontal Suspension - que atualizou o modelo de corrida, introduzindo os amortecedores deitados), TA05VDF (especial para drift) e a TA05V-2 (Versio 2 - segunda atualização do modelo de corrida).

Quando do seu lançamento, o TA05 representava o estado da arte no esporte em nível de chassis sedan escala 1/10, com centro de gravidade baixíssimo, motor central, excelente distribuição de peso e posição longitudinal da bateria. Bem regulado e nas mãos de um piloto experiente ele anda junto de carros que custam 3 vezes o seu valor.

Em resumo, um excelente modelo, versátil e adequado para pilotos casuais e avançados.

Prós: Excelente manuseio, opções de regulagem diversas, muitas peças de upgrade, custo baixo. Contras: a montagem da bateria LiPo Pobre, largura estreita, de 187 milímetros.

domingo, 8 de julho de 2012

Palpite GP da Inglaterra 2012

O post abaixo não foi por acaso. Serve para o meu palpite para a corrida de hoje. Dá Alonso, seguido por Kimi e Massa.

Ferrari F2007 - Kimi Raikkonen e Felipe Massa






Durante a temporada de 2007 da Fórmula 1 a Ferrari utilizou o modelo F2007, guiado por Felipe Massa e Kimi Raikkonen.

Durante a temporada o carro se mostrou relativamente irregular perto das McLarens de Fernando Alonso e do então novato Lewis Hamilton. Entretanto a relação explosiva dos pilotos da equipe de Ron Dennis mostrou-se um verdadeiro desastre, tendo em vista que, apesar de liderarem o campeonato, não conseguiram conter a grande recuperação de Raikkonen na fase final do campeotado (Kimi venceu o campeonato somente na última corrida, no GP do Brasil, com ajuda de Felipe Massa, que cedeu o primeiro posto para o finlandês conquistar a vitória e o título da temporada).

É de se destacar que a Ferrari somente conquistou o título de construtores apenas por conta da punição aplicada à equipe McLaren, em virtude do famoso caso de espionagem  que ficou conhecido por Stepneygate (em referência ao caso de Watergate, que derrubou o presidente norte-americano Richard Noxon) que conturbou a segunda metade da temporada da F1, com a comprovação de que o engenheiro Mike Coughlan, da McLaren, recebeu do ex-engenheiro da Ferrari Nigel Stepney, informações confidenciais da equipe italiana.

Uma curiosidade com relação à Ferrari durante esta temporada de 2007 diz respeito à pintura. A escuderia italiana iniciou o ano utilizando um tom de vermelho bem escuro e metálico (3 primeiras fotos), mas ao longo da temporada retomou o clássico Vermelho Maranello (4a. foto).

Nas fotos apresento três miniaturas diferentes, todas fabricadas pela Hot Wheels, em escala 1/43. As duas primeiras (três primeiras fotos) fazem parte de um box especial de comemoração dos títulos de piloto (Raikkonen) e construtores (Ferrari). O meu box é o de número 4496, de um total de 6200 (o número de série do kit é L6239K5436). Já a última miniatura é do modelo de Kimi Raikkonen (número de série K5436) e retrata a pintura utilizada na parte final da temporada.

Cores: Vermelho e Vermelho metálico
Patrocinadores: Marboro, Shell, Alice, Martini, AMD, Acer, SKF, Bridgestone, Fiat, Mahle, Mubdala, Brembo, BBS.

Vitórias: 9 (6 Raikkonen, 3 Massa)
Pole-positions: 9 (6 Massa, 3 Raikkonen)
Melhores voltas: 12 (6
Raikkonen, 6 Massa)
Podiums: 22 (12 Raikkonen, 10 Massa)
Pontos: 204 (110 Raikkonen, 94 Massa)

sábado, 7 de julho de 2012

Automodelismo em Fortaleza


Oi pessoal! Para quem se interessa em automodelismo, o vídeo acima demonstra bem o que estamos construindo aqui em Fortaleza: corridas divertidas com carros elétricos baratos e competitivos! Tudo com muita camaradagem entre todos os participantes!

A qualidade da filmagem não está lá muito boa, por se tratar de uma corrida noturna (a iluminação não é tão potente), mas dá para se ter uma boa noção da bricandeira (que está cada vez melhor, pois já contamos com cronometragem eletrônica das corridas!)

Esta pista, a Paulo Barbosa Racetrack, fica no apartamento de nosso amigo que dá nome ao circuito, localizado próximo à FIC da Aldeota.

Sinta-se convidado a comparecer todas as quintas-feiras, a partir das 20:00h, para conhecer o automodelismo elétrico e, quem sabe, ingressar no hobby! Quem quiser o endereço completo basta solicitar por mensagem ou email que teremos o prazer em fornecer!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Koenigsegg CC 8S


O CC8S é um carro superespotivo, o primeiro produzido pela montadora sueca Koenigsegg eo primeiro carro de produção a utilizar portas diedros de atuação (a porta salta para fora da carroceria e gira para a frente e para cima), uma característica que se tornou uma marca registrada da marca. No seu lançamento ganhou vários prêmios, incluindo o Recorde Mundial do Guinness para o motor mais potente e prêmios de design Red Dot, tanto na Alemanha e no Formulário Utmärkt Svensk na Suécia.

Os CC8S começou como o protótipo CC. Apesar dos recursos muito limitados, o chassi, suspensão, freios, verticalidades wishbones e muitos outros itens, onde todos personalizados para o carro por Koenigseggs equipe pequena. O carro foi muito original e tem um monte de atenção, mas, a fim de testar as águas, Koenigsegg decidiu trazer o protótipo CC para o Festival de Cinema de Cannes em 1997. A reação do carro foi favorável e os primeiros contatos internacionais foram tomados. A partir de então a montadora sentiu-se segura e iniciou os procedimentos para iniciar a produção do modelo e apenas cinco anos depois, em 2002, Koenigsegg começou a sua produção em série.

Dono de um desempenho capaz de colocá-lo em lugar de destaque no panteão de carros especiais do porte da Ferrari Enzo, ele está à frente no quesito exclusividade. Pouquíssimos foram produzidos. E as duas versões, o CC8S e o CC8R, rompem a barreira dos 400000 euros: custam 425000 e 458000 euros, respectivamente. Um luxo para poucos!

E o curioso nome do carro tem uma justificativa: significa Competition Coupé, 8 cilindros, Supercharged.

A miniatura da foto é fabricada pela IXO em escala 1/43.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Automodelo HPI Sagave Flux HP - Ford F650






Amigos, mais um post sobre automodelismo. Desta vez, o carro tema é o monster truck elétrico mais animal do mercado, o HPI Savage Flux HP, que chega a 100 km/h!

O mais legal deste carro está no fato de ser um Ready-to-Run (RTR), ou seja, sai da caixa pronto para correr! Basta você colocar as baterias no carro e pilhas no controle. Vamos às suas características:

Motor Brushless:
A Savage utiliza um motor brushless (sem escovas) Flux Torq 2200Kv é de alto desempenho funciona com até 22.5V (2 baterias de lipo de 3 células) e permite resposta imediata aos comandos nas mais diversas situações. A Savage Flux HP possui uma sistema de transmissão que permite suportar a potência extra do motor Flux Torq 2200Kv.

Apesar do tamanho (escala 1:8) a Savage Flux HP  possui um desempenho que rivaliza com modelos menores e mais leves, mesmo os movidos a combustão. O poderoso motor Flux Torq 2200Kv está conectado diretamente à transmissão, oferecendo imediatas respostas ao acelerador e conferindo excelente performance para este modelo. O motor é controlado por um ESC (Speed Control) Flux Blur capaz de trabalhar com até 25Volts, podendo ser programado via computador com conexão USB.

O potente motor Flux Torq 2200Kv (que em verdade é um Mamba Monster produzido pela Castle Creations e rebatizado pela HPI como Flux Torq) é um dos maiores e mais potentes motores brushless disponíveis no mercado e foi escolhido especificamente por sua enorme entrega de potência e tensão de funcionamento. O motor possui aletas para dissipção de calor e permitir excelente funcionamento. Este motor funciona com até 25Volts fornecendo energia suficiente para wheelies (empinadas) ou backflips (cambalhotas) ao menor toque no acelerador. Este motor possui eficiência térmica de cerca de 85% produzindo cerca de 4000 a 5000 watts (5 a 6HP) quando em aceleração!

O ESC (Electronic Speed Control ou Controlador Eletrônico de Velocidade) Flux Blur é o responsável por controlar toda a força do motor Flux Torq 2200Kv e colocá-la sobre seu controle. Seu dissipador com cooler (ventilador) elimina todo excesso de calor, permitindo funcionamento seguro por horas a fio. Este ESC possui especificações e funções voltadas para modelos que serão exigidos em sua máxima performance. Ele possui configurações para controle proporcional (ajustável) da frenagem, tensão de desligamento, compatibilidade com baterias de NiCd/NiMh e LiPo (7.2 a 22.5volts). Alta eficiência com ultra-baixa resistência elétrica.

Potência: a Savage Flux HP RTR possui tanta potência que a um simples comando do acelerador é possivel fazê-la saltar e dar um giro de 360° (salto mortal) no ar. A HPI incluiu um generoso pacote de equipamentos de série, para garantir que toda a performance do modelo seja acompanhada por grande durabilidade.
Esta Monster Truck efetua backflips (cambalhotas ou salto mortal) com um leve toque no acelerador. A montagem simétrica, com igual distribuição de peso ao longo do chassi, possibilita extrema estabilidade e desempenho.

Para transferir toda a potência do potente motore Flux Torq 2200Kv da sua Savage Flux HP RTR o sistema de transmissão possui embreagem deslizante e ajustável tipo competição, diferenciais selados e eixos de transmissão em aço reforçado, conectando o diferencial central aos diferenciais dianteiro e traseiro. Um conjunto de rolamentos selados, de alta eficiência, são montados na Savage Flux HP RTR para garantir menor atrito e maior precisão e suavidade no funcionamento permitindo maior aproveitamento da energia da sua bateria.

Suspensão: A Savage Flux possui quatro amortecedores de grande tamanho e curso longo, preenchidos com óleo e com molas externas, absorvem irregularidades em qualquer tipo de terreno em que você colocar sua Savage Flux HP RTR. A pré-carga das molas é facilmente ajustável através de clips de pressão. Os amortecedores absorvem o impacto de aterrisagens após grandes saltos

Com braços de suspensão extremamente resistentes suportam grandes saltos e altas velocidades sobre terrenos ruins. Mantendo tudo bem protegido está o exclusivo chassi duplo vertical ou TVP. A Savage Flux HP RTR possui suspensão independente nas 4 rodas, tração 4x4 permanente, chassi com centro de gravidade otimizado. Chassi rígido com estrutura lateral TVP com 2.5mm de espessura (cada) protege as partes vitais desta sensacional Monster Truck. Os longos braços da suspensão permitem grande curso da suspensão e maior altura livre do solo, possibilitando passar sobre diversos tipos de obstáculos. A suspensão é construída para grande resistência e durabilidade.
Transmissão e Chassi: A transmissão é toda em metal (se fossem de plástico torceriam e quebrarial facilmente, dada a potência do modelo), diferenciais com engrenagens em metal, eixos de transmissão (dogbones) em metal, chassi TVP (Twin Vertical Plates) com 2.5mm de espessura, montante do motor em alumínio aeronáutico 7075 com 3mm de espessura. A transmissão e o consagrado chassi TVP foram dimensionados para lidar com a enorme potência e velocidade deste modelo.

Uma rede bem estruturada de componentes e parafusos extras adicionados a caixa de transmissão central aumentam a durabilidade do conjunto e reforçam a resistência mecânica. Material extra foi adicionado aos pára-choques e as placas de proteção na parte inferior do chassi (skid plates) fornecendo proteção em grandes saltos ou batidas. O motor, ESC e baterias são montados bem protegidos no chassi TVP para fornecer maior durabilidade e resistência, especialmente quando você aterrisar em saltos muito altos. Já dei saltos de cerca de 3 metros na minha e só sofri arranhões na bolha.

A transmissão possui tração 4x4 permanente e funciona montada em rolamentos selados. Para proporcionar resistência extra os diferenciais dianteiro e traseiro são pré-montados de fábrica com perfeito espaçamento, para maior durabilidade e menor manutenção. As engrenagens da transmissão, dos diferenciais e os eixos que transmitem a força dos diferenciais para as rodas são feitos em metal. O pinhão do motor e a coroa do câmbio são de aço reforçado para equilíbrio perfeito entre velocidade final, aceleração e durabilidade.

Especificações:
- Comprimento: 455mm (É ENORME);
- Largura: 363mm;
- Altura total: 254mm;
- Entreeixos: 293 (do centro de uma roda dianteira ao centro de uma roda traseira do mesmo lado);
- Trilha das rodas (dianteiras / traseiras): 262/265mmmm;
- Curso da suspensão: 152mm;
- Pneus: 138mm diâmetro, 70mm de largura;
- Motor: Flux Torq 2200Kv.

As fotos são de minha Savage, com bolha pintada por mim, representando uma Ford F-650. Monstrinho divertidíssimo de brincar. Se fosse a prova d'água seria simplesmente perfeita! (Sim, hoje em dia diversos automodelos já são a prova d'água, mas nenhum do tamanho e com a potência da Savage).

Dodge (Chrysler) Viper SRT-10


O Dodge Viper é um super esportivo que começou a ser fabricado com um motor V10 de 405cv de potência a  4.600 rpm.

O Viper foi concebido como um histórico assumir o clássico americano. O AC Cobra, foi uma fonte de inspiração. Alguns viram alegações de parentesco com o Cobra como um exercício no mercado, ignorando que Carroll Shelby (lendário piloto/fabricante, bastante associado à Ford, principalmente aos modelos GT e Mustang GT500) foi fortemente envolvido na concepção inicial do Viper, e posterior concepção do Viper Coupe GTS. Emerson Fittipaldi foi outro grande nome do automobilismo ligado ao modelo. Vi diversas reportagens do "Rato" falando do carro na época de seu lançamento.

O Viper foi concebido inicialmente em 1988, no final da Chrysler Advanced Design Studios. Em fevereiro do ano seguinte, Bob Lutz Chrysler presidente sugeriu a Tom Gale em Chrysler Design que a empresa deve considerar uma produção moderna do Cobra, um modelos de argila foi apresentado ao Lutz alguns meses mais tarde. O carro apareceu como um conceito, o North American International Auto Show em 1989. Este conceito foi originalmente chamado de Copperhead devido à sua baixa, grande aparência, característica dos répteis. Posteriormente teve seu nome mudado para Viper (Víbora, em inglês).

O Dodge Viper sofreu uma grande reformulação em 2003, cortesia da DaimlerChrysler e o grupo Street Racing Technology (SRT), surgindo o novo Viper SRT-10 (da chamada terceira geração), exatamente o modelo representado pela miniatura do post.

Nenhum Viper modelo 2007 foi produzido, em vez disso, a Chrysler preferiu dar ao modelo de 2006 um funcionamento prolongado enquanto preparava a atualização do modelo 2008. O último Viper foi fabricado em 2010, reflexo da grave crise financeira que afetou a indústria automobilística americana. Entretanto, a Fiat (que adquiriu o grupo Chrysler), já declarou que pretende retomar a produção do modelo em breve.

O modelo da foto é fabricado pela IXO, em escala 1/43 e representa o Viper SRT-10 Conversível, ano 2004.

Renault R26 - 2006


O R26 foi o modelo da Renault da temporada de 2006 da F1. Foi guiado pelo espanhol Fernando Alonso e pelo italiano Giancarlo Fisichella. O R26 foi uma evolução do R25, carro que deu o primeiro título de construtores para a equipe (que já havia vencido, como fornecedora de motores, diversos campeonatos com a Williams, na década de 1990) e de pilotos para Alonso.
Com o R26 a Renault tinha em mãos uma nova arma que deu tanto a ela quanto a Alonso os títulos de 2006. Era um carro extremamente rápido, com grande aderência e que utilizava ao máximo os pneus Michelin e possuia inúmeros apêndices aerodinâmicos. Um carro belíssimo, com uma combinação de cores, em minha opinião, das mais bonitas de todos os tempos (tanto que são minhas cores usadas em carros de controle remoto on-road de competição).
A miniatura da foto é em escala 1/43, fabricada pela Minichamps (número de série 400 060101), representando o carro de número 1, guiado por Fernando Alonso no GP da Inglaterra. Esta miniatura faz parte de uma edição limitada, com produção de somente 9.432 exemplares para todo o mundo. O grande detalhe diz respeito à pintura do carro. Como não era possível usar o nome do principal patrocinador, a Mild Seven, por esta ser fabricante de cigarros, a Renault usava diversas modificações em suas pinturas ao longo da temporada para preencher os locais destinados à main sponsor. No caso do GP da Inglaterra foi utilizado um leão, símbolo da casa real inglesa. Em minha opinião ficou belíssimo.

Também foi o último modelo de efetivo destaque na Renault, como equipe na F1. Em 2010 a equipe foi vendida para grupo de envestimentos Genii, que em 2011, a rebatizou de Lotus, usando as clássicas cores preto e dourado. A Renault continua como fornecedora de motores e venceu mais 2 títulos com a Red Bull Racing e Sebastian Vettel.

Cores: Azul Claro, Amarelo e Azul Escuro
Patrocinadores: Mild Seven, Renault, Elf, Hanjin, Telefonica, Mode, Guru, Michelin, Chronotech, Magneti Marelli, Veritas, Alpinestar, Mutua Madrilenã.
Vitórias: 8 (7 Alonso, 1 Fisichella)
Pole-positions: 7 (6 Alonso, 1 Fisichella)
Melhores voltas: 5 (Todas com Alonso)
Podiums: 19 (14 Alonso, 5 Fisichella)
Pontos: 206 (134 Alonso, 72 Fisichella)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

De Tomaso Pantera GTS - 1974


Piloto que chegou a correr na F-1, Alejandro De Tomaso era argentino, mas fez sua carreira de construtor de veículos em Modena, mesma cidade natal da Ferrari. Alejandro começou construindo o chassi que usaria nas pistas adicionando um motor da Maserati e, mais tarde, da Ford, mas foi como criador de superesportivos que ele encontrou seu caminho, mesmo em meio à farta concorrência local. O primeiro modelo de rua da marca surgiu no Salão de Turim de 1963. Era o Vallelunga, com seu motor 1.5 do Ford Cortina. Em 1966 veio o Mangusta, desenhado por Giorgetto Giugiaro, e em 1970 chegou a obra-prima de De Tomaso, o Pantera.

Foi o ápice da parceria entre a marca e a Ford, que já havia tentando comprar a Ferrari. Lançado no Salão de Nova York, o Pantera era uma releitura dos sucessos da Ford em corridas nos anos 60, em especial o GT 40. Sobre estrutura monobloco, sua carroceria de aço desenhada pelo americano Tom Tjaarda, do estúdio Ghia, era moderna e tipicamente italiana. Atrás dos bancos ficava o motor Ford V8 351, de 5,8 litros e 310 cv, e o câmbio manual ZF de cinco marchas. Ele ia de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos e atingia 260 km/h.

O Pantera faz jus a seu nome: suas respostas são agressivas e a aceleração, violenta. Dosar o pé é essencial. Bem atrás do piloto, o motor faz o corpo todo vibrar. Pelo retrovisor, vê-se o filtro de ar trepidar. Sentem-se as imperfeições do asfalto nas mãos. O cinto de segurança pode ser usado nos três pontos, só na faixa abdominal ou só na transversal. Os engates do câmbio são facilitados pela grelha clássica, embora a alavanca e a embreagem sejam relativamente pesadas.

A parceria De Tomaso e Ford se encerrou no fim de 1974 e, com ela, a importação do Pantera para os EUA, mas o modelo foi fabricado até o ano de 1991, com diversas modificações ao longo dos anos.

O Pantera foi amplamente utilizado em pistas de corrida de todo o mundo e, até os dias de hoje é celebrado como um dos grandes super-esportivos da história.
A foto ilustrativa é de outra miniatura de minha coleção, fabricada pela IXO em escala 1/43, representando o Pantera GTS ano 1974.

Alfa Romeo GT 3.2 V6 - 2006


O Alfa Romeo GT é um modelo coupé esportivo da italiana Alfa Romeo, produzido entre os anos de 2004 e 2010. Como o modelo 147, o GT foi baseado na mesma plataforma utilizada no sedan 156.

O GT tem sido amplamente aclamado por seu estilo atraente e design, elaborado por Bertone, que  têm uma longa história de colaboração com a Alfa Romeo (o mais notável modelo desta parceira são os conceito MTD, dos anos 1950. A forma geral do coupé lembra o Alfa Romeo Sprint, da década de 1980.

A miniatura da foto é fabricada pela IXO, em escala 1/43, representando o modelo GT 3.2 V6 ano 2006.