terça-feira, 28 de agosto de 2012

Toyota Racing TF104 - 2004


O TF104 foi o bólido utilizado pela Toyota Racing na temporada de 2004 da Fórmula 1. O carro foi o terceiro e último projetado por Gustav Brunner para a Toyota F1, tendo sido, no começo da temporada, sido considerado como um "passo evolutivo" em relação ao seu antecessor, o TF103, de 2003.

  
O carro foi inicialmente pilotado pela dupla mesmo em 2003, o francês Olivier Panis e o brasileiro Cristiano da Matta. No entanto, em virtude dos fracos resultados, ambos foram substituídos, pelo italiano Jarno Trulli (que foi demitido da Renault durante a temporada) e pelo brasileiro Ricardo Zonta, que era piloto de testes da equipe.
 
 
No geral, o carro e a temporada foram considerados um desastre para a equipe que, naquele ano, já participada de sua terceira temporada completa na F1 e consquistou apenas o oitavo lugar final do Campeonato de Construtores, apesar de contar com o maior orçamento entre as equipes. Detalhe: os pilotos substituídos foram os únicos a marcar pontos pela equipe naquela temporada.

 
A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela Minichamps, em escala 1/43, representando o carro guiado por Cristiano da Matta na temporada de 2004.

 
Cores: Branco e vermelho.
Patrocinadores: Panasonic, Denso, Toyota, Michellin, Esso.
Vitórias: 0
Poles Positions: 0
Voltas mais rápidas: 0
Podiums: 0
Pontos: 9 (6 Pannis, 3 da Matta)

domingo, 26 de agosto de 2012

McLaren MP4/4 - 1988

 

O post de hoje é sobre o maior carro da Fórmula 1 de todos os tempos: O McLaren MP4/4. Muita gente fala no Williams FW14, de 1992, como o maior carro da história da F1. Mas ao vermos os resultados obtidos pelo McLaren MP4/4 não podemos negar que se tratou do maior bólido de F1 de todos os tempos. Um carro inigualável, conduzido pela dupla mais forte da história da F1 (Piquet e Mansell, Clark e Hill, Prost e Lauda que me perdoem, mas os números não mentem). 

O incrível McLaren MP4/4 permitiu que a equipe de Ron Dennis dominasse uma temporada de Formula 1 de 1988 de uma forma que nunca se viu antes ou depois e, muito provavelmente, nunca mais veremos desempenho igual. 

O MP4/4 conseguiu a avassaladora marca de 15 vitórias em 16 corridas (igual marca para poles positions). Só não venceu todas as corridas pelo fato de, na 49ª volta do Grande Prêmio da Itália, em Monza, Jean-Loius Schlesser (da Wiliams), que estava na 11ª posição, ter se atrapalhado e batido em Senna, tirando-o de uma prova que, certamente, venceria. Além da quantidade absurda de vitórias, o MP4/4 conseguiu 199 pontos dos 240 possíveis (82,92%). todos os pontos das restantes equipas (201) superavam os da McLaren por apenas 2 pontos. Não bastasse, o bólido liderou 97,28% (1003 voltas) das voltas do somatório de todos os GP’s (1031 voltas). Números impressionantes, incontestáveis e insuperáveis!

Esses resultados somente foram alcançados pela congruência de diversos fatores. A McLaren tinha um chassis excepcional, desenvolvido pelos magos Gordon Murray (que havia saído da Brabham) e Steve Nichols, um motor excelente, os dois melhores pilotos daquela temporada e uma organização de dar inveja às então combalidas e recalcitrantes Ferrari, Lotus e Williams, que não foram capazes de fazer frente aos maravilhosos bólidos da McLaren.


O McLaren MP4/4 tinha um chassis em monobloco de fibra de carbono e kevlar, o motor era o Honda Turbo que conferia ao bólido 700 cv de potência. Um detalhe interessante é que o carro possuia diversos conceitos do Brabham BT55 (também projetado por Murray), como centro de gravidade excessivamente baixo, com motor e caixa de câmbio posicionadas em posição muito próxima ao chão, o que possibilitava grandes vantagens aerodinâmicas ao carro.

A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela Minichamps e representa o carro que deu a Ayrton Senna o seu primeiro título na Fórmula 1, em 1988.

Cores: Branco e Vermelho.
Patrocinadores: Marlboro, Honda, Shell, Goodyear, TAG Heuer, Boss e Showa.
Vitórias: 15 (8 Senna, 7 Prost).
Pole-positions: 15 (13 Senna, 2 Prost).
Melhores voltas: 10 (8 Prost, 2 Senna).
Podiums: 25 (14 Prost, 11 Senna).
Pontos:
199 (105 Prost, 94 Senna) (nesta temporada existiam descartes e a pontuação válida para o campeonato de pilotos, com os descartes, apontaram Senna com 90 e Prost com 87).

sábado, 25 de agosto de 2012

Lotus Exige 300 Proton FIA GT Zhuhai 2005



O Lotus Exige 300 é a versão de competição de um dos modelos de rua do Lotus Elise, um dos modelos de carros de rua mais bonitos fabricados na década de 2000.


Como todos os Lotus, o conceito desempenho do carro é baseado não na potência do motor, mas no peso reduzido, agilidade e estabilidade.

Este modelo da foto representa o Exige 300 Proton que competiu na etapa da China de 2005 do mundial da FIA GT. Foi pilotado por Tengku Djan Ley & Paul Stokell e chegou em 14º lugar no geral e em 2º na categoria GT2 naquela prova.

A miniatura, de minha coleção, foi fabricada pela Spark, em escala 1/43 e com número de série S1221.

Cores: Vermelho, Branco e Preto
Patrocinadores: Lotus, Proton, Dunlop, R3, Home Loam Center Australia, Amprex, Mintex, Smart Link, Tune, Dockers, Mail, Motul, E Mailaysia, Facom, Rear Monitor, Race Rally Research, OZ.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Stewart Ford SF1 - 1997


O SF-01 foi o modelo com o qual o mito Jackie Stewart e seu filho Paul estrearam sua equipe, a Stewart Ford na Fórmula 1, na temporada de 1997. O carro foi pilotado pelo brasileiro Rubens Barrichello e pelo dinamarquês Jan Magnussen. O SF01 foi projetado por Alan Jenkins.

O SF01 era um carro relativamente competitivo (principalmente em circuitos de média e baixa velocidades e em pistas molhadas) e poderia ter pontuado mais vezes na temporada não fosse sua fragilidade. Por este motivo o SF01 só pontuou no GP de Mônaco, no qual Barrichello conseguiu um excelente segundo lugar
. Entretanto, como a base do projeto era muito boa a Ford, fornecedora de motores, acabou estreitando os laços com a equipe escocesa para as temporadas seguintes, chegando a adquiri-la no fim de 1999 e rebatizando-a de Jaguar.

Patrocinadores: HSBC, Ford,Texaco Havoline, Sanyo, Malaysia, Bridgestone
Cores: Branco
Vitórias: 0
Poles Positions: 0
Podiums: 1 (Barrichello)
Voltas mais rápidas: 0
Pontos: 6 (Barrichello)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Capacetes - Alessandro Nannini - 1988 e 1989






Hoje voltamos a falar sobre capacetes. O escolhido foi o modelo de Alessandro "Sandro" Nannini, piloto italiano nascido em 1959 e que participou do mundial de F1 entre os anos de 1986 e 1990 pelas equipes Minardi e Benetton.

Nannini participou de 78 GPs na F1, tendo obtido uma vitória, no GP do Japão de 1989. Encerrou sua carreira na principal categoria do automobilismo mundial em virtude de ter tidu sua mão decepada em um acidente de helicóptero, em 1990. Mesmo tendo tido a mão reimplantada, Nannini não mais voltou a correr de Fórmula 1, mas obteve destaque no DTM, campeonato alemão de turismo, correndo pela Alfa Romeo.

Um piloto carismático, competente e que usou a mesma pintura de capacete em sua carreira. Nannini optou por cores frias, com fundo prata e detalhes em preto e tons de azul. Uma layout simples e marcante. Apesar do modelo do casco, de fabricação da Bieffe, não ser bonito, a pintura era muito bacana.

Os modelos das fotos foram usados por Nannini em sua passagem pela Benetton. O modelo de 1988 contava com a logo dos cigarros da Camel em cima da viseira, enquanto o modelo de 1989 levava a marca de relógios Bulova.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Prost Peugeot AP01


O AP01 foi o carro com a equipe do tetracampeão Alain Prost correu sua segunda temporada na Fórmula 1, em 1998. Foi pilotado peo francês Olivier Panis, que estava em sua quinta temporada com a equipe (incluindo os tempos de Ligier, que foi comprada por Prost em 1997), e pelo italiano Jarno Trulli, que estava em sua primeira temporada completa com a equipe.

Após os bons resultados na temporada de estréia, 1998 foi um desastre para Prost. Principal ponto fraco do carro era sua caixa de velocidades. O carro era pesado, pouco confiável e tinha graves problemas de equilíbrioApenas Trulli pontuou (1 mísero ponto, marcado no caótico GP da Bélgica 1998. A equipe ficou na 9a colocação no campeonato de Construtores.
 
Nas primeiras corridas o carro usou as chamadas X-Wings, ou Winglets (Jordan e Ferrari também usaram esses medonhos apêndices aerodinâmicos), que foram banidos depois do GP de San Marino. Os carros Winglets serão objeto de postagens no futuro, pois tenho as miniaturas de todos eles.

A miniatura da foto, em escala 1/43, foi fabricada pela Minichamps, com número de série 430 980011, representando o carro guiado por Panis na temporada.

Cores: Azul
Patrocinadores: Gauloises, Playstation, Peugeot, Alcatel, BIC, AGFA, Canal +, Bridgestone e Sodexho.
Vitórias: 0
Poles Positions: 0
Voltas mais rápidas: 0
Podiums: 0
Pontos: 1 (Trulli)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ford GT40 - 24 Horas de Le Mans 1969



Em 1962 a Ford tomou a decisão de construir um carro que vencesse as 24 horas de lemans para, assim, entrar no forte mercado de carros esportivos europeus. Assim, a marca americana tentou adquirir a Ferrari, na tentativa de usar a mítica fábrica italiana para obtere seu intento.

 
As negociações correram bem e Enzo Ferrari havia aceitado a oferta feita pela Ford. Quando a diretoria da Fiat ficou sabendo que a Ferrari passaria para as mãos de uma empresa americana, eles decidiram intervir na transação, alegando que a marca Ferrari era patrimônio italiano e deveria permanecer como tal. 

 
Assim a transação com a Ford foi interrompida e a Fiat assumiu o controle acionário da Ferrari. Após fracasso nas negociações, a própria Ford resolve criar um carro para vencer as 24 Horas de Le Mans e dar, nas pistas, a resposta à Ferrari. 

 
O projeto foi entregue às mãos do lendário construtor Caroll Shelby, responsável por criar o Ford GT40.

 
Em 1964, os primeiros Ford GT40 estavam prontos, tendo se estreado nas 24 Horas de Le Mans. Contudo, os 3 Ford GT40, que participaram desistiram com problemas nas caixas de velocidades. 

 
Em 1966, uma frota de treze Ford GT40 estiveram presentes à partida das 24 Horas de Le Mans. Dez desistiram mas os restantes três terminaram nas três primeiras posições. A dupla de pilotos Bruce McLaren e Chris Amon (neozelandês) conseguiram a primeira vitória da Ford nas 24 Horas de Le Mans. 

 
Em 1967 o Ford GT40, conduzido pela dupla americana Dan Gurney e A. J. Foyt, volta a vencer a prova de Le Mans. 

 
Em 1968, apenas um dos cinco Ford GT40, conduzido pelos pilotos Pedro Rodriguez (mexicano) e Lucien Bianchi (belga), termina e vence as 24 Horas de Le Mans. 

 
Em 1969, pela quarta vez consecutiva, o Ford GT40 vencia as 24 Horas de Le Mans, com o carro pilotado pelo belga Jacky Ickx e pelo inglês Jackie Oliver, exatamente o carro de que trata este post. Foi a última vitória da Ford nas 24 Horas de Le Mans e a primeira vitória de Ickx na prova (Ickx obteve a marca de 6 vitórias em Le Mans, tendo sido ultrapassado somente pelo dinamarquês Tom Kritensen, que obteve sua sétima conquista em 2005).

 
A miniatura do GT40, fabricada pela IXO em escala 1/43, representa o carro com o qual a dupla Ickx/Oliver venceu as 24 horas de Le Mans de 1969. A propósito, adoro esta pintura clássica dos carros patrocinados pela Gulf! Na verdade, adoro carros com cor predominante azul claro! Pinturas como a da Gulf, da STP (dos carros de Richard Petty na Nascar) e da Benetton/Renault na F1 são lindas! 

 
Cores: Azul e laranja.
Patrocinadores: Gulf, Koni, Goodyear, Griling, Ferodo, S.E.V Marchal.

sábado, 18 de agosto de 2012

Wolf Ford WR1 - GP Arnentina 1977



O Wolf WR1 foi o primeiro modelo da Walter Wolf Racing, equipe que estreou no mundial de Fórmula 1 na temporada de 1977. 

O milionário Walter Wolf, austríaco naturalizado canadense, que fez fortuna explorando petróleo, já havia patrocinado a equipe de Frank Williams, tendo chegado a ser sócio da equipe que, na temporada de 1976, quando o time competiu com o nome Wolf-Williams.

 
Ainda em 1976 foi contratado o engenheiro Harvey Postlethwaite e a Wolf-Williams comprou os equipamentos da equipe Hesketh Racing quando esta encerrou suas atividades na Formula 1. Entretanto, a temporada foi de péssimos resultados, tanto que Frank Williams desiste da equipe e vende sua parte a Walter Wolf. 

 
A partir de 1977 a equipe passou a ser a competir com o nome de Walter Wolf Racing, e contratou o piloto sul-africano Jody Scheckter, ex Tyrrell, para pilotar o Wolf WR1. A equipe, naquela temporada, teve apenas Scheckter como piloto.
O WR1 foi um dos poucos carros na história da F1 a vencer a corrida de estréia de uma equipe, no caso o Grande Prêmio da Argentina, prova de abertura do Mundial de 1977, realizada em Buenos Aires.

 
Naquela mesma temporada, após mais duas vitórias (Mônaco e Canadá), dois 2º e quatro 3º, Scheckter conseguiu ser vice-campeão mundial e a Walter Wolf Racing ficou em 4º lugar no mundial de Construtores, contando apenas com um carro! Destaque para a vitória em Monte Carlo, pois foi a 100ª de um motor Ford Cosworth DFV. Dados impressionantes para uma equipe estreante.
Cores: Azul marinho e dourado
Patrocinadores: Wolf Ford Racing, Goodyear, Fina, Personal, Koni, Champion
Vitórias: 3 (Scheckter)
Poles Positions: 1 (Scheckter)
Voltas mais rápidas: 2 (Scheckter)
Podiums: 9 (Scheckter)
Pontos: 55 (Scheckter)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Toleman TG 184 Hart Turbo - 1984


O TG184 foi o modelo utlizado pela equipe Toleman a partir da quinta corrida da temporada de 1984 da Fórmula 1. Antes da sua estréia a equipe usou os TG183B, versão brevemente atualizada do carro usado na temporada de 1983.


O TF184 foi projetado Rory Byrne (que conquistou sua glória como projetista dos carros que levaram Michael Schumacher a todos os seus séte títulos - dois na Benetton e cinco na Ferrari) e Pat Symonds (vencedor de dois mundiais com a Renault e Fernando Alonso).


O potencial do carro ficou evidente logo no início com um segundo lugar em apenas seu segundo GP, quando o então novado Ayrton Senna conquistou seu primeiro pódium na controversa corrida de Mônaco de 1984 (muitos - inclusive eu, que não sou sennista - acham que Senna venceu a prova e não Alain Prost). Senna ainda conquistaria mais dois terceiros lugares naquele ano, nos GPs da Inglaterra e de Portugal.


O TG184 também foi pilotado pelo venezuelano Johnny Cecotto, pelo sueco Stefan Johansson e pelo italiano Pierluigi Martini.


A minitatura da foto foi fabricada pela Minichamps, em escala 1/43, número de série 540 84439 e representa o carro usado por Senna na temporada de 1984. Senna usou, ainda, o antigo Toleman TG 183 nas quatro primeiras corridas da temporada (futuramente será analisado aqui neste blog) e, no GP de Portugal, usou uma pintura diferente do TG184 (também será objeto de post no futuro). Johnny Cecotto, companheiro de Senna, também usou uma pintura diferente durante a temporada. Posteriormente veremos estas miniaturas aqui.


Patrocinadores: Candy, Segafredo,Michelin, Agip, Koni, Sergio Tacchini, Champion


Vitórias: 0
Poles Positions: 0
Voltas mais rápidas: 1 (Senna)
Podiums: 3 (Senna)
Pontos: 13 (Senna)

Mitsubishi Lancer EVO Rally de Portugal 2001



O Mitsubishi Lancer EVO 6.5 foi introduzido pela fabricante japonesa no Campeonato Mundial de Rally (WRC) em 2001 e permitiu ao finlandês Tommi Makinen lutar novamente pelo título de campeão até à última prova. 

Makinen havia conquistado o WRC por 4 anos consecutivos, entre 1996 a 1999, sempre guiando os Lancer preparados pela divisão de competição Mitsubshi, a Ralliart.

Em 2000, o finlandês não teve um carro suficientemente competitivo e acabou o campeonato apenas no 5º lugar.


Para 2001, a Mitsubishi melhorou o modelo do ano anterior, o EVO 6, designando-o de EVO 6.5, que permitiu Makinen fazer um excelente início de campeonato. Entretanto, na segunda metade do campeonato a Mitsubishi introduziu o novo Lancer, o WRC (também conhecico como EVO 7), que implicou em perda de rendimento de Makkinen nesta fase do campeonato. Não obstante a queda de rendimento Makkinen chegou à última etapa do WRC com chances de título, mas acabou ficando somente em terceiro lugar  na classificação geral, perdendo o título para o inglês Richard Burns (da Subaru) e atrás do escocês Colin McRae (da Ford).
 
 
A miniatura da foto é de minha coleção, fabricada pela IXO em escala 1/43, número de série RAM005, e representa o  Mitsubishi Lancer Evo 6.5 com o qual Tommi Makkinen e o seu co-piloto Risto Mannisenmaki obtiveram sua 22ª vitória no WRC, no Rali de Portugal de 2001.
 
 
Cores: Vermelho, branco, preto e prata
Patrocinadores: Marlboro, Mitsubishi, Ralliart, Michelin, AND, Solverde, OMP, Einkel, PIAA, NGK, TAP, Peltor.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Tyrrell P34 - 1976


Na temporada de 1976 a Tyrrell introduziu um dos mais inusitados e inovadores carros de Fórmula 1 de todos os tempos: o modelo P34, guiado naquele ano pelo sul-africano Jody Scheckter e pelo francês Patrick Depailler.

O P34 era um carro com 6 (isso mesmo SEIS) rodas, sendo quatro rodas dianteiras de 10 polegadas (ligeiramente menores do que as rodas dos demais carros) e duas rodas traseiras, de tamanho normal. Para além dessa característica única na Formula 1, o P34 dispunha de duas pequenas “janelas” para que o piloto pudesse ver as pequenas rodas dianteiras.

O fato das rodas dianteiras serem de dimensões menores permitiu que a parte frontal do carro fosse mais estreita e que a estrutura dianteira as cobrisse quase completamente, o que dava ao carro um menor atrito aerodinâmico.

As vantagens do Tyrrell P34 evidenciavam-se mais nos circuitos lentos e sinuosos, devido ao poder de frenagem e melhor aderência, mas com a evolução que foi tendo ao longo do campeonato demonstrou que também era competitivo nos outros circuitos e disso é prova alguns segundos lugares que conseguiu em provas mais rápidas no final do ano.

Apesar de ser um carro bastante equilibrado e competitivo, não era excepcional, na medida em que lhe faltava capacidade real de evolução. Uma das grandes desvantagens que teve que enfrentar foi o fato da Goodyear ter que desenvolver pneus de 10 polegadas que mais nenhuma equipe utilizava. E isso fez com que a Goodyear, a determinada altura, tivesse deixado a Tyrrell em desvantagem em relação aos adversários porque tinha que optar entre ter pneus mais evoluídos atrás do que à frente e um carro mais desequilibrado ou então optar pelos pneus mais antigos, logo menos eficazes, e um carro mais equilibrado. Além disso, a suspensão e direção do bólido eram complexos, de difícil acerto e manutenção. Outra desvantagem era de cada vez que o carro ia sofrendo evoluções tornava-se mais pesado.

O P34 também foi utilizado na temporada de 1977. Foram duas versões deste modelo usada naquele ano, uma praticamente igual ao modelo de 1976 e outra mais longa, utilizada em circuitos mais rápidos. Trataremos de ambas em posts futuros. No entanto em 1977 o carro já não conseguiu acompanhar seus concorrentes e passou a ter resultados aquem dos esperados.

A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela Minichamps, em escala 1/43, número de série 430 760003 e representa o modelo guiado por Scheckter na temporada de 1976.

Patrocinadores: Elf, Goodyear. 
Cores: Azul e amarelo
Vitórias: 1 (Scheckter)
Pole-position: 1 (Scheckter)
Podiums: 12 (7 Depailler, 5 Scheckter)
Melhores voltas: 2 (1 Scheckter, 1 Depailler) 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Honda Racing F1 Team RA106 - GP da China 2006


O RA106 da Honda foi o carro com que a equipe Honda competiu na temporada de 2006 da Fórmula 1. Foi pilotado por Rubens Barrichello, que havia saído da Ferrari, e Jenson Button, que já estava com a equipe há 3 três temporadas, desde quando a mesma ainda se chamava British American Racing (BAR). 

2006 marcou o retorno da Honda como dona de equipe, pois desde 1968 não possuia equipe própria, apesar de ter tido grande sucesso como fornecedora de motores na segunda metade da década de 1980 e primeira metade da década de 1990. Ao final de 2005 a Honda comprou a BAR, equipe que já utilizada seus propulsores desde o ano 2000.

Embora a equipe tenha progredido bastante em 2006, não foi capaz de lutar pelo campeonato mundial, muito embora tenha feito excelente pre-temporada. O RA106 era rápido nas qualificações, mas não tinha o mesmo desempenho em corridas. Uma queda de desempenho no meio da temporada também levou a empresa a despedir o projetista Geoff Willis, que foi substituído pelo inexperiente Shuhei Nakamoto.

No entanto, as coisas melhoraram a partir do GP da Alemanha, que culminou na primeira vitória de Button na F1, no GP da Hungria. Button e Barrichelo pontuaram constantemente naquela temporada e a equipe terminou em um ótimo quarto lugar no Campeonato de Construtores, com 86 pontos.
Esta miniatura, de minha coleção, foi fabricada pela Minichamps em escala 1/43, modificada artesanalmente para receber esta pintura usada unicamente no GP da China de 2006 e número de série 400 060012 (este número é da miniatura original, sem as mudanças na pintura). Carro de Jenson Button. Peça raríssima.

Cores: Branco, preto, azul e amarelo.
Patrocinadores: 555 World Racing, Honda, Ray Ban, Intercond, Eneos, Michelin, Snap On, Alpinestar, Showa, NTN, NGK.
Vitórias: 1 (Button)
Poles Positions: 1 (Button)
Voltas mais rápidas: 0
Podiums: 3 (Button)
Pontos: 86 (56 Button, 30 Barrichello)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

BMW Sauber F1.08 - 2008


A BMW ingressou na Fórmula 1 como dona de equipe na temporada de 2006. Desde o ano 2000 havia retornado ao circo F1 como fornecedora de motores para a equipe Williams. A parceria com a equipe inglesa, relativamente exitosa, com algumas vitórias, foi desfeita após a fraca temporada de 2005, ano em que a montadora bávara acabou comprando a equipe de Peter Sauber para manter-se na competição.


Em 2008 a equipe era uma das favoritas para conquistar vitórias e brigar pelo título. As exectativas não foram integralmente alcançadas, apesar do bom desempenho do polonês Robert Kubica,que conquistou uma pole position (no GP do Bahrein) e a primeira vitória (GP do Canadá) para a equipe da Bavária.

 O F1.08, pilotado por Kubica e Nick Heidfeld, foi um dos carros que mais abusou dos penduricalhos aerodinâmicos permitidos até aquela temporada. Foi o carro mais feio produzido pela BMW, principalmente pelos "chifres" localizados no cockpit.


A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela Minichamps, em escala 1/43, e número de série 400 080004.


Cores: Branco, Azul e Vermelho
Patrocinadores: Intel, Petronas, Syntium, Credit  Suisse, Dell, T Systems, BMW Power, Bridgestone.
Vitórias: 1 (Kubica)
Pole Position: 1 (Kubica)
Voltas mais rápidas: 2 (Heidfeld)
Podiums: 11 (7 Kubica, 4 Heidfeld)
Pontos: 135 (75 Kubica, 60 Heidfeld)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Cooper Climax T51 - 1959


O Cooper Climax T51 foi um carro de Fórmula 1 e Fórmula 2 construído para a temporada de 1959. O T51 ganhou um lugar significativo na história do automobilismo, quando o autraliano Jack Brabham, o famoso Black Jack, levou o campeonato de 1959 guiando o T51, feito histórico por ter sido o primeiro carro com motor traseiro a conseguir este geito. A Cooper também ganhou o campeonato de construtores daquele ano, com o este revolucionário carro, um dos mais importantes da história da F1 e cujo conceito de motor traseiro é aplicado até os dias de hoje.

Na temporada de 1959 o T51 foi utilizado pela equipe oficial da Cooper e pela equipe privada RRC Walker Racing Team. A equipe oficial, da qual tratamos neste post, teve como pilotos Brabham, o neo-zelandês Bruce McLaren (sim, o fundador da McLaren!), o americano Masten Gregory e o italiano Giorgio Scarlatti.
 
A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela IXO, em escala 1/43, representando o carro de Jack Brabham, piloto que admiro bastante, principalmente por ter sido o único a vencer um campeonato de F1 construindo seu próprio carro.

Cores: Verde e Branco
Patrocinadores: nenhum
Vitórias: 3 (2 Brabham, 1 McLaren)
Poles Positions: 1 (Brabham)
Voltas mais rápidas: 2 (1 Brabham, 1 McLaren)
Podiums: 9 (5 Brabham, 2 McLaren, 2 Gregory)
Pontos: 57,5 (31 Brabham, 16,5 McLaren, 10 Gregory)

domingo, 12 de agosto de 2012

Peugeot 908 HDI FAP 24 Horas de Le Mans 2007


O Peugeot 908 HDi FAP foi um protótipo de corridas construído pela francesa Peugeot para retornar aos seus grandes dias de vencedora das 24 Horas de Le Mans, pois havia vencido pela última vez com o modelo 905 em 1993. O 908 HDi FAP venceu 19 das 28 corridas em que correram entre 2007 e 2010.

O Peugeot 908 fez sua estréia em corridas nos 1000 Km de Monza, corrida de abertura da Le Mans Series temporada 2007 e particicpou da mais prestigiosa corrida de endurance do mundo no mesmo ano, tendo conseguido a pole position já em sua estreia, batendo os então imbatíveis Audi R10 TDI Diesel.

Entretanto, durante a corrida, o R10 da Audi se sobressaiu e venceu a prova de 2007, deixando os 908 em segundo lugar.

Apesar de ser um bólido lindíssimo e ter vencido diversas provas de endurance ao redor do planeta, o 908 só conseguiu vencer as 24 Horas de Le Mans no ano de 2009. Em todos os outros anos viu a rival Audi triunfar na pista francesa.

O modelo da foto, de minha coleção, foi fabricado pela IXO, em escala 1/43, número de série LMM112, representando o carro pilotado por Pedro Lamy, SebastianBourdais & Stephane Sarrazin, segundo-colocado nas 24 Horas de Le Mans de 2007.

Cores: Branco, Preto, Vermelho e Azul
Patrocinadores: Peugeot, Xbox 360, Total, Michelin, Bosch, Eurodatacar, Dow, Tag Heuer

Ligier Mugen Honda JS 43 - GP Monaco 1996


O JS43 foi o modelo utilizado pela Ligier para a temporada de 1996 da Fórmula 1. Foi pilotado pelo francês Olivier Panis, que estava em sua terceira temporada com a equipe, e pelo brasileiro Pedro Paulo Diniz, que se mudou da Forti Corse.


O modelo JS43 foi uma evolução do modelo de 1995, o JS41, que era um bom carro, projetado por Frank Dernie. O JS43, seguindo o seu antecessor, era um carro respeitável, tendo realizado uma boa temporada em 1995, sendo o modelo com o qual Panis conquistou sua única vitória na F1, o caótico GP de Mônaco. Esta foi a última vitória da Ligier na F1 (a primeira desde 1981), que, ao final daquela temporada foi vendida para Alain Prost.


A equipe terminou na sexta colocação no Campeonato de Construtores, com 15 pontos.
A miniatura da foto, de minha coleção, e fabricada pela Minichamps em escala 1/43, número de série 430 960099, é para lá de especial. Além de ser limitada somente 6.000 peças, tem o detalhe de Panis segurando a bandeira da França, comemorando a vitória.

Cores: Azul, branco e amarelo
Patrocinadores: Gauloises, Parmalat, Arisco, Mugen Honda, Kibon, EDS, Giordana, Cricket, Goodyear, Guam, NGK, BIAS Group.
Vitórias: 1 (Panis)
Poles Positions: 0
Voltas mais rápidas: 0
Podiums: 1 (Panis)
Pontos: 15 (13 Panis, 2 Diniz)

sábado, 11 de agosto de 2012

Jordan Peugeot 197 - 1997



O Jordan 197 era o carro com o qual a Jordan competiu na temporada 1997 de Fórmula 1. O carro foi pilotado por Ralf Schumacher e Giancarlo Fisichella, que estavam em sua primeira temporada com a equipe, substituindo Rubens Barrichello (que foi para a Stewart) e Martin Brundle (que se aposentou da F1).

 

Após uma temporada decepcionante em 1996, a equipe parecia revitalizada para 1997. O carro deu à Jordan a chance de desafiar os quatro grandes times da época - Williams, Ferrari, Benetton e McLaren. R. Schumacher e Fisichella pontuaram constantemente na temporada, tendo conseguido três pódios ao longo do ano.

O carro também se destacou por sua cor amarela vibrante, destacando o como patrocinador a marca de cigarros Benson & Hedges, que optou por mudar a cor dourada usada em 1996 para o amarelo. 
Quando as corridas foram realizadas  em países que não permitem a publicidade do tabaco, a marca de cigarro foi substituída por frases como "Bitten & Hisses" ou "Ssssschuey" / "Fisssssssi".

Esta pintura da Jordan era espetacular! O desenho da cobra no bico do carro, com suas presas no suporte da asa, a língua bifurcadaque se estendia nos lados do cockpit e as escamas nas laterais davam ao carro um aspecto verdadeiramente agressivo! Nos anos seguintes a Jordan mudou o animal e passou a usar um zangão e, posteriormente, um tubarão, igualmente belos.

A equipe finalmente terminou em quinto no Campeonato de Construtores, com 33 pontos - o maior número de pontos na história da equipe até então. Ao final da temporada a equipe perdeu o fornecimento de motores da Peugeot e assinou com a Mugen Honda. Fisichella também saiu da equipe (indo para Benetton) e, para seu lugar, Eddie Jordan contratou o campeão mundial de 1996 Damon Hill, que fez belas corridas pela simpática equipe irlandesa que deixa saudades até hoje.

A miniatura da foto, de minha coleção, foi fabricada pela Minichamps, em escala 1/43.

Cores: Amarelo, preto e vermelho
Patrocinadores: Benson e Hedges, Peugeot, Total, Mastercard, HP, S. Oliver, Goodyear, Diavia, Nose, NSTM, Scania
Vitórias: 0
Poles Positions: 0
Voltas mais rápidas: 1 (Fisichella)
Podiums: 3 (2 Fisichella, 1 R. Schumacher)
Pontos: 33 (20 Fisichella, 13 R. Schumacher)

Renault Alpine A110 Rally de Montecarlo 1973


O Alpine A110, também conhecido como "Berlinette", foi um carro esporte produzido pela fabricante francesa Alpine de 1961 até 1977. A Alpine foi adquirida pela Renault em 1973, mas esta aquisição pouco modificou o conceito do A110, que já utilizava mecânica dos Renault R8.

O A110 conseguiu muito de sua fama no início dos anos 1970 nas pistas de rally, quando participou do recém-criado Campeonato Internacional de Fabricantes, que viria a se transformar no World Rally Championship em 1973, vencendo vários eventos pela Europa e sendo considerado um dos melhores carros de rally de seu tempo.

A miniatura da foto, de minha coleção, representa o carro com o qual Jean-Claude Andruet venceu o Rally de Monte Carlo de 1973. Fabricada pela IXO, em escala 1/43.

É de se destacar que, em virtude da parceria da Willys Overland com a Renault, uma versão do Alpine A108, com linhas do A110, foi produzido no Brasil sob o nome Willys Interlagos (em versões berlinette, coupé e conversível), o primeiro carro esportivo fabricado no Brasil e o automóvel nacional mais desejado por este que vos escreve e que, obviamente, será tema de um post específico.

Cores: Azul
Patrocinadores: Elf, Cibiè, Michelin, Devil, Renault, Tissot e Ducellier.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Lotus Renault 97T - GP Portugal 1985



A Lotus 97T, de 1985, concebida pelos projetistas Gérard Ducarouge e Martin Ogilvie, foi uma evolução do carro do ano anterior, o 95T. Para 1985 a Lotus manteve o experiente italiano Elio de Angelis e substituiu o inglês Nigel Mansell (que foi para a Williams) pela então revelação brasileira, Ayrton Senna, que havia feito uma grande temporada de estréia, a bordo do modesto Toleman TG184.

O 97T utilizada o poderoso motor Renault EF4B/15 Turbo V6, que tinha potência de 900 cavalos em sua configuração de corrida mas que chegava a absurdos 1.200 cvs de potência quando das qualificações. Entretanto este era o último ano da Renault na F1 e para o ano seguinte a Lotus assinaria com a Honda para fornecer motores.

Em 1985 a Lotus concebeu um grande carro e reencontrou o caminho para as vitórias, que haviam cessado em 1982 - a equipe fundada por Colin Chapman passou a ser dirigida por Peter Warr desde a morte do gênio projetista inglês. Senna fez corridas espetaculares e de Angelis um bom campeonato, mas foi ofuscado por seu companheiro de equipe, fato este que faria com que se retirasse para a Brabham para o ano seguinte.

Certamente um dos mais belos carros de corrida de todos os tempos, com a clássica pintura da marca de cigarros John Player Special - preta e bege (não é dourada!!! a Lotus só foi preta e dourada na época de Emerson Fittipaldi. Depois ficou preta e bege!!!).

A miniatura da foto, de minha coleção, representa o carro com o qual Ayrton Senna conquistou sua primeira vitória na F1, no GP de Portugal de 1985. Fabricada pela Minichamps, em escala 1/43, limitada a 9.194 peças (a minha é a numerada 0919) e tem, como principais detalhes, a belíssima caixa comemorativa e o carro com pneus de chuva.

Cores: Preto e bege
Patrocinadores: John Player Special, Olympus, Renault, Goodyear
Vitórias: 3 (2 Senna, 1 de Angelis)
Poles Positions: 8 (7 Senna, 1 de Angelis)
Voltas mais rápidas: 3 (todas com Senna)
Podiums: 9 (6 Senna, 3 de Angelis)
Pontos: 71 (38 Senna, 33 de Angelis)

BMW M3 GTR 24 Horas de Nurburgring - 2005


O BMW M3 é uma lenda entre os carros esportivos, derivada dos automóveis médios da marca, a série 3, sempre fabricado em carrocerias coupé, 2 portas. A versão de corrida GTR, derivada do automóvel de rua, sempre se deu bem em corridas de GT desde que a BMW os introduziu nos autódromos.

O modelo da foto representa o carro da equipe oficial da BMW Motorsport com o qual Pedro Lamy, Boris Said, Patrick Huisman e Andy Priaulx venceram as 24 Horas de Nurburgring de 2005.

A miniatura é de minha coleção, fabricada pela Minichamps, em escala 1/43, número de série 400 052302 e edição limitada a 1.776 peças. Um belo GT, com pintura belíssima!
Cores: Branco, Azul e Vermelho.

Patrocinadores: O2, Siemens VDO, Dell, Castrol, Puma, Michellin, Hasseroeder, BMW Motorsport, BBS, Bilstein, Ultimate, Bosch, Gallade.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Capacetes - Jean Alesi - 1997





Jean Alesi (nascido Giovanni, 11 de Junho de 1964) foi um piloto francês que começou a sua carreira com uma paixão pelos rallies mas acabou se firmando nos monopostos, tendo estreado na Formula 1 com a Tyrrell em 1989.

Estreou com destaque na então decadente equipe inglesa e se transferiu para a Ferrari em 1991, onde ficou até 1995. Em seguida pilotou para a Benetton, Sauber, Jordan e Prost. Venceu apenas um único grande prêmio dos 202 que disputou, mas é um piloto que admirava bastante, por sua emotividade e arrojo ao volante. E sempre será lembrado por ser o cara certo, no lugar certo, mas na hora errada pois, enquanto correu por equipes competitivas (em especial por Ferrari e Benetton, bem como sua rescisão de contrato com a Williams - onde nunca pilotou - em 1991, para ir para a Ferrari), esteve nas mesmas em momentos conturbados... Não fossem suas escolhas equivocadas ao longo da carreira teria obtido mais vitórias e, quem sabe, títulos.

O capacete das fotos foi o seu modelo utilizado na temporada de 1997, quando estava na Benetton. Um modelo que aprecio bastante pela simplicidade das linhas e cores, as quais Alesi manteve durante toda sua carreira. A mudança mais drástica aplicada pelo francês em seu casco foi a mudança do branco pelo cromado, moda a partir do final da década de 1990, mas manteve a personalidade.

Detalhe: o capacete de Alesi é praticamente a cópia do capacete do italiano Elio de Angelis, que faleceu em 1987 e de quem Alesi era fã. Uma bela homenagem!